O mercado de câmbio ainda procura direção no pregão desta sexta. Depois de fazer máxima a R$ 1,719 e mínima a R$ 1,713, o dólar comercial passou ao rondar a estabilidade e, por volta das 13 horas, a moeda subia 0,05%, a R$ 1,717.

No mercado futuro, o contrato para outubro, negociado na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) avançava 0,23%, a R$ 1,7215.

A formação de preço continua esbarrando nas notícias sobre a possibilidade de atuação mais forte do governo no mercado. No entanto, começa a se formar o consenso de que alguma medida firme no câmbio só deve ser tomada com alguma definição sobre a oferta de ações da Petrobras.

Conforme o especialista em câmbio da Terra Futuros, Arnaldo Puccinelli, se a operação da Petrobras não der certo e todo esse dólar esperado não entrar no país, o governo terá gasto munição sem necessidade. O mesmo raciocínio vale para a entrada, pois não existe estimativa de quanta moeda pode chegar, de fato, ao país.

Passando agora ao mercado futuro, os estrangeiros seguem ampliando a posição vendida (aquela que ganha com a valorização do real). Ontem, foram US$ 712 milhões em contratos, que elevaram o estoque vendido a US$ 7,77 bilhões.

Na ponta oposta, aparecem os bancos, que comprar contratos de dólar futuro (ganha com a valorização do dólar). Na quinta-feira, foram US$ 459 milhões, elevando o saldo comprado a US$ 6,32 bilhões.

fonte: Eduardo Campos