Governo do Japão recomenda evacuação de mais de 100 famílias em Fukushima
O governo do Japão recomendou nesta quinta-feira (30) a mais de cem famílias de quatro localidades da província de Fukushima (nordeste) que evacuem o local perante os elevados níveis de radioatividade na região, informou a agência local “Kyodo”.
As autoridades fizeram a recomendação a um total de 113 famílias da zona de Date, 60 km a noroeste da usina de Fukushima Daiichi, que foi afetada pelo terromoto seguido de tsunami de 11 de março.
Segundo o governo, nas imediações das residências a radiação superava o limite anual de 20 milisievert (msv).
A recomendação desta quinta-feira é a primeira transmitida após a fase inicial de elaboração de um mapa de “pontos quentes” em Fukushima, que identifica os lugares habitados onde a radioatividade é especialmente elevada.
As famílias que seguirem o conselho terão ajuda do governo para transporte e acomodação, principalmente as mulheres grávidas e as crianças, considerados os mais vulneráveis perante a radioatividade.
Pouco depois do acidente nuclear, o governo japonês ordenou a evacuação de cerca de 80 mil pessoas em um raio de 20 quilômetros em torno da usina, e recomendou àqueles entre 20 e 30 quilômetros que deixassem a área.
Refrigeração
A difícil situação na central de Fukushima Daiichi, onde continuam os esforços para restaurar a refrigeração dos reatores, aumentou a preocupação pela saúde dos residentes na região.
Uma ONG francesa denunciou nesta quinta-feira que se encontraram restos de material radioativo na urina de dezenas de crianças da cidade de Fukushima, capital da província do mesmo nome, o que aponta à possibilidade que tenham estado expostos a radiação interna.
Segundo as análises, a quantidade mais elevada de césio-134 teria sido identificada na urina de uma menina de 8 anos, que apresentou um nível de 1,13 becquereles por litro, indicou “Kyodo”.
O porta-voz do governo, Yukio Edano, assinalou que as autoridades examinarão essas análises e realizarão outras similares entre a população da região.
fonte: G1, com agências internacionais
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