Cesta básica fica mais cara na maior parte do país em julho
O preço da cesta básica ficou mais salgado na maior parte do país e aumentou em 12 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em julho, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (12). O tomate, a banana e o leite ficaram mais caros na maioria das regiões pesquisadas em junho.
O tomate foi o produto que mais influenciou o preço da cesta básica, já que ficou mais caro em todas as 17 capitais brasileiras. A fruta, que ficou mais pesada no bolso em todas as capitais do Sul, subiu quase 36% em Florianópolis. Esse comportamento se deveu, segundo o Dieese, à “forte queda da temperatura, com a ocorrência de geadas que afetaram os tomateiros”.
Já a banana ficou mais cara em nove capitais e o leite, em oito. Por outro lado, a carne bovina ficou mais em conta, por causa do embargo das vendas para a Rússia. O levantamento mostra ainda que o preço do açúcar recuou em 12 capitais e o óleo de soja, também em 12. A batata, por sua vez, ficou mais leve no bolso do consumidor de todas as regiões brasileiras.
Florianópolis teve a maior alta, mas São Paulo mantém o posto de cidade com o preço mais alto do pacote de itens básicos: R$ 273,48. Porto Alegre aparece na segunda posição de preços, com a cesta cotada, em média, em R$ 272,24. Florianópolis está na terceira posição, com o pacote vendido a R$ 266,44.
Além da capital catarinense, a cesta ficou mais pesada no bolso do consumidor em Fortaleza, João Pessoa, Recife, Natal, Porto Alegre, Manaus, Belém, Salvador, Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo.
Por outro lado, cinco capitais brasileiras tiveram recuo nos preços da cesta básica: Brasília, Rio de Janeiro, Vitória, Aracaju e Goiânia. Isso não significa que essas cidades têm as cestas mais em conta, o que é encontrado em Aracaju (R$ 183,24), Salvador (R$ 204,69) e João Pessoa (R$ 206,22).
Quando se considera o primeiro semestre, a cesta básica só ficou mais barata em Manaus e em Goiânia na comparação com o mesmo período de 2010. No outro extremo, as maiores altas foram registradas em Florianópolis (11,88%), Fortaleza (9,87%), Porto Alegre (7,97%) e João Pessoa (6,17%).
Salário mínimo x cesta básica
O tempo de trabalho necessário para comprar uma cesta básica aumentou na passagem de maio para junho, segundo o Dieese. O empregado precisou de pouco mais de 96 horas de trabalho para adquirir um pacote de alimentos básicos no mês passado.
fonte: R7
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