Pesquisa do IBGE aponta que para 63,7% dos brasileiros, cor ou raça influencia na vida

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O estudo “Pesquisa das Características Étnico-Raciais da População: um Estudo das Categorias de Classificação de Cor ou Raça”, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que 63,7% dos entrevistados acredita que a cor ou raça influencia na vida.

Foram coletadas informações em 2008 em uma amostra de 15 mil domicílios do Amazonas, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal.

Entre as situações nas quais cor ou raça tem maior influência, o trabalho (71%) aparece em primeiro lugar, seguido pela relação com a polícia/justiça (68,3%), o convívio social (65%) e a escola (59,3%).

Dos entrevistados, 96% afirmam saber a própria cor ou raça. Entre os Estados, o Distrito Federal (77%) aparece na frente da pesquisa, e o Amazonas (54,8%) em último.

As mulheres apresentam percentual maior do que os homens: 66,8% delas disseram que a cor ou raça
influenciava, contra 60,2% deles. Na divisão por grupos etários, os maiores percentuais de resposta afirmativa ficaram com as pessoas de 25 a 39 anos (67,8%), seguidas pelas pessoas de 15 a 24 anos de idade (67,2%).

Ao ser indagada a cor ou raça (com resposta aberta), 65% dos entrevistados utilizaram uma das cinco categorias de classificação do IBGE: branca (49,0%), preta (1,4%), parda (13,6%), amarela (1,5%) e indígena (0,4%), além dos termos “morena” (21,7%) e “negra” (7,8%).

Entre os Estados, o Amazonas se destacou com o menor percentual de respostas para cor branca (16,2%) e a maior proporção de uso do termo morena (49,2%). Já o maior percentual da resposta negra foi no DF (10,9%), onde as respostas branca e parda tiveram proporções iguais (29,5%).

As entrevistas foram feitas com uma pessoa de 15 anos ou mais por domicílio, selecionada aleatoriamente, e a pesquisa abordou a identificação do entrevistado a partir de uma pergunta aberta (autoclassificação. Também foi perguntado sobre a origem familiar (africana, européia, do Oriente Médio, entre outras) e se o entrevistado se reconhecia com uma série de alternativas de identificação (afro-descendente, indígena, amarelo, negro, branco, preto e pardo).

O IBGE também levantou informações sobre educação e inserção ocupacional do pai e da mãe da pessoa entrevistada. Muitas perguntas permitiram respostas múltiplas e a pesquisa abordou a percepção da influência da cor ou raça em alguns espaços da vida social.

fonte: Terra


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