Após abrirem o dia em alta, as bolsas da Europa passam a operar instáveis nesta quinta-feira (11). Bancos revertiam os ganhos iniciais, com as instituições financeiras ainda sob pressão por temores sobre suas perspectivas.

O pânico da véspera derrubou os mercados ocidentais após os boatos, desmentidos, de um rebaixamento da nota da dívida da França e da falência do Société Générale. As dúvidas quanto à saúde econômica internacional, contudo, continuam afetando os negócios, especialmente a questão da dívida europeia e a possibilidade de uma nova recessão nos Estados Unidos.

Perto das 8h30 (horário de Brasília), o índice FTSEurofirst 300, que mede o desempenho dos mais importantes papéis do continente, subia 0,15%, abaixo dos 920 pontos, após registrar leve recuo.

O índice francês CAC 40, de Paris, tinha baixa de 0,34% e, na Itália, o índice FTSE Mib da bolsa de Milão caía 0,20%. A Bola de Londres operava sem rumo fixo. Após leve queda, subia 0,73%.

A bolsa de Madri tinha valorização de 0,41%. Frankfurt subia 0,58%.

Bolsas asiáticas
Os mercados acionários da Ásia fecharam o pregão sem uma direção única. Alguns investidores consideraram as quedas apuradas em Wall Street na jornada passada, quando Dow Jones e Nasdaq caíram mais de 4%, e outros foram atrás de ações baratas (aquelas que se desvalorizaram muito nos últimos pregões).

O Nikkei 225, de Tóquio, diminuiu 0,63%, para 8.981,94 pontos. O Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,95% e marcou 19.595,14 pontos. O S&P/ASX 200, de Sydney, fechou praticamente estável, com baixa de 0,01%, aos 4.140,80 pontos.

Em Seul, contudo, o Kospi aumentou 0,62%, para 1.817,44 pontos. Na praça de Xangai, o Shanghai Composite aumentou 1,27%, aos 2.581,51 pontos.

Na quarta-feira (10), a Europa teve um dia de fortes baixas: Milão (-6,65), Madri (-5,49%), Paris (-5,45%), Frankfurt (-5,13%) e Londres (-3,05%). Em Nova York, o índice Dow Jones perdeu 4,62% e a Nasdaq 4,09%.

fonte: G1