Médica é demitida por entrar em UTI com cachorro na bolsa
A Polícia Civil de Taubaté (140 km de São Paulo) vai investigar o caso da médica N.R., acusada de ter entrado com um cachorro escondido dentro de uma bolsa na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Universitário da cidade. O fato, que ocorreu na última quinta-feira (13), foi denunciado por familiares de pacientes internados na unidade.
A médica que não teve o nome divulgado pelo hospital, mas foi demitida por justa causa 24 horas depois de o fato ter sido apresentado. A diretoria técnica do HU confirmou a entrada do animal na ala da UTI por meio da equipe de plantão.
“A punição imediata veio por conta de que o animal não poderia em hipótese nenhuma estar no ambiente hospitalar. Nunca houve um caso como este, foi pontual”, disse a diretora técnica do Hospital Universitário, Maria Auxiliadora Prolungatti, ao UOL Notícias.
O caso veio à tona depois de duas acompanhantes de pacientes internados na UTI terem flagrado a médica tentando “disfarçar” o animal dentro da bolsa. A atendente Priscila Alcantara de Paula, 27, e Talita Rodrigues Monteiro, 27, chamaram outros profissionais, mas não foram ouvidas.
“Eu estava no hospital visitando o meu avô e achei muito estranho a médica entrar tentando esconder algo dentro da bolsa, que era própria para o transporte de animais. Tivemos de acionar a polícia para relatar a história, pois o local não é apropriado para ter cachorro, gato, seja lá o que for. Tivemos de nos esconder em outra sala para flagrar a médica”, disse Priscila.
Segundo ela, que retornou ao hospital nesta segunda-feira (18), a chefe de enfermagem havia comentado que a médica estaria ajudando uma amiga de Campos do Jordão (181 km de São Paulo), que cuida de animais de rua, abrigando o cachorro em sua casa. “Criança não é permitida no local, imagina um cão! A presença de animais gera risco de saúde nos pacientes.”
A direção do Hospital Universitário informou que a presença do animal não trouxe nenhum prejuízo para a UTI ou complicações do quadro de saúde dos pacientes. O caso será relatado e apresentado ao CRM (Conselho Regional de Medicina).
Fonte:uol
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