Em entrevista, Paula Fernandes conta que só teve dois namorados na vida

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Na sexta-feira, às 23h, a equipe de reportagem do Fantástico está na pequena Umuarama, no interior do Paraná.

São só cem mil habitantes na cidade e dez mil estão esperando por Paula Fernandes. O que acontece depois? Milhões de pessoas já sabem. Só em 2011 o show da Paula Fernandes já passou por 180 cidades brasileiras.

Centenas de milhares de fãs compraram o DVD do espetáculo. Por isso, o Fantástico mostra o que acontece atrás do palco, bem antes do palco. “Bota R$ 100 de diesel, por favor”, diz a cantora.

O pé na estrada com Paula Fernandes começa com uma parada obrigatória na costureira dela em Contagem, Minas Gerais. “Pode ser um decote mais ousado, não tem problema. Cintura marcadinha”, aponta.

Ela decide cada detalhe e cada enfeite de seus vestidos. “O figurino é muito importante. As mulheres gostam muito e eu estou representando a mulher”, comenta a cantora.

Um dos seus vestidos só poderia ser dourado, afinal, a última quinta-feira foi digna de uma princesa. Até semana passada, Paula Fernandes nunca tinha viajado para fora do país. Nos Estados Unidos, foi a única atração brasileira do Grammy Latino.

Ela ainda concorria a dois prêmios: Melhor Música Sertaneja e Revelação. Ela não ganhou, mas, também, ela vem ganhando sem parar desde uma certa cruzada de pernas, no Natal de 2010.

Depois do show e dos elogios do Rei, o Brasil decidiu ouvir Paula Fernandes. “Em todo lugar que eu ia, todo mundo me abordava, queria uma foto, um autógrafo”, lembra Paula Fernandes.

Seu último trabalho vendeu mais cópias do que qualquer outro artista nacional: 1,2 milhão.

Mas, no dia de folga, é dia de ficar com o namorado – se ela tivesse namorado.

Fantástico: Que tipo de cara você fica?
Paula Fernandes: Eu não fico. Meus namorados, um era músico, outro trabalhava com montagem de veículos, nada a ver.

Aos 27 anos, foram só dois namoros. “Eu sou difícil. Difícil, mas não impossível”, afirma. Diversão, para ela, é andar a cavalo. “Meu sonho de consumo é ter, pelo menos, meia dúzia de cavalos e uma grande fazenda”, revela.

A equipe do Fantástico passou também em Sete Lagoas, cidadezinha no sertão mineiro, onde Paula Fernandes nasceu. “Eu vinha brincar na praça”, conta Paula Fernandes, que mostra uma flor marcante da sua vida.

“A flor tem o cheiro da minha infância. Na roça, minha mãe fazia arquinhos. Tem vários tons”, lembra a cantora.

As flores saíram da cabeça, mas estão até hoje com ela. Aos 8 anos, na frente de uma árvore, Paula já ensaiava o sucesso.

“Era meu primeiro palco. Eu ficava fazendo show para os meus vizinhos. Fiquei um bom tempo sem voltar para Sete Lagoas. Era caro e, na época, eram 12 horas de ônibus”, comenta a cantora.

Hoje, Paula não sabe mais o que é fazer uma longa viagem de ônibus. Faz sua turnê de jatinho. Agora, a equipe do Fantástico vai para São Carlos, no interior de São Paulo.

O degrau da mercearia deu lugar a um palco com 2,5 toneladas de equipamento, contando com uma penteadeira dobrável, que ela faz questão de carregar. “Além de poder colocar os bichinhos, eu posso ficar um pouco mais em casa”, afirma.

A sertaneja comanda com doçura uma equipe de 30 pessoas. Antes de entrar no palco, Paula reza com a equipe para começar um show que ela chama de “pop rural”: luzes, explosões e até um balanço que desce do teto. A história da caipirinha romântica seduz homens e mulheres e termina como num conto de fadas.

fonte: http://fantastico.globo.com


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