Mãe de Gianecchini diz que filho nunca chorou: ‘Não reclama’

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Em entrevista à coluna de Mônica Bergano no jornal “Folha de S. Paulo”, Heloísa Helena falou pela primeira vez da doença do filho Reynaldo Gianecchini.

Ela diz que o filho “nunca perdeu o chão, nunca chorou” nestes três meses de luta contra o câncer linfático.

“Ele tem fé absoluta. ‘Agora, mãe, é que tá na hora de mostrar a fé que nós temos. Não podemos titubear. Vamos ser firmes. Eu vou me curar. Vai passar.’ Ele sempre repete isso. E vai mesmo.”, conta.

“Quando passa mal, ele deita, dorme. Mas não reclama de nada. Pode ver que ele está sempre sorrindo, né? Ele não está sempre sorrindo? Em casa é assim também. O pai dele também era muito otimista, graças a Deus.”

Fé em que ela também se apega: “A gente, que tem fé, supera. Rezando, acreditando em Deus. Eu tenho certeza que o Giane vai se curar. Eu tenho. Eu rezo. Promessa eu não faço, não. Acho que o importante é ter fé. E rezar nós podemos em qualquer lugar.”

Heloísa confirmou ao jornal que Giane está se preparando para fazer o transplante de células-tronco (do próprio paciente para que, via transfusão sangue, regenerem a medula.) e disse que a quimioterapia está caminhando bem.

“Ele está fazendo e está indo muito bem, caminhando direitinho. Ele já fez seis sessões – quatro e, depois, mais duas. Tá passando bem. Eu faço almoço para ele, uma alimentação bem saudável para que se recupere logo. Depois da químio caem as plaquetas, cai a imunidade. Eu tenho que dar um suporte.”

Operação espírita
A mãe negou que o ator tenha feito uma operação espírita como algumas revistas chegaram a noticiar.

“Ele não fez. Quem fez foi o meu marido. O Giane é muito religioso, reza bastante, e muitos rezam por ele. É uma corrente muito grande, de todas as religiões.”

Papel da família
Heloísa Helena que perdeu o marido, também chamado Reynaldo, há pouco mais de umês, para um câncer de pâncreas, diz que nunca questiona Deus. “Eu aceito o que Deus manda para mim. Eu só peço forças para enfrentar.”

Agora a dedicação é total ao filho, saiu de Birigui, no interior, e veio para São Paulo para cuidar do caçula e conta que faz comida saudável para ajudar na recuperação.

“Tem que ser otimista, estar sempre dando força, acreditando e falando coisas boas para a pessoa [que está em tratamento]. Não podemos falar sobre doença, morte. Não se fala nisso! Para quê falar? Tem tantos assuntos maravilhosos para a gente conversar. Eu e Giane falamos sempre de coisas boas, do dia a dia, de coisas que ainda vamos viver juntos.”

fonte: EGO


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