Marinha diz que Irã testa o segundo míssil de longo alcance no Golfo Pérsico
O Irã testou um segundo míssil de longo alcance durante um exercício naval no Golfo Pérsico, informou nesta segunda-feira (2) a TV estatal, citando um comandante da Marinha.
“Hoje, o nosso míssil de longo alcance terra-terra Nur também foi lançado com sucesso”, disse o almirante Mahmoud Mousavi.
Pouco antes, ele havia informado sobre o bem sucedido teste do míssil de longo alcance terra-mar ‘Qader’. Mousavi não informou se o míssil foi disparado a partir de um navio ou da terra.
“O míssil terra-mar de longo alcance Ghader foi testado com êxito pela primeira vez”, destacou a agência oficial. O projétil tem alcance de 200 km.
Mousavi havia anunciado que o Irã testaria nesta segunda-feira três mísseis pela primeira vez: “um míssil terra-mar de longo alcance Ghader, um míssil de curto alcance Nasr e um míssil terra-terra Nur”.
“Ghader é um sistema de mísseis ultramoderno com radar integrado, muito preciso, cujo alcance e sistema inteligente para evitar ser detectado foram aperfeiçoados em relação às gerações anteriores”, disse.
Com alcance de 200 km, o Ghader é apresentado como um “míssil cruzeiro” de fabricação totalmente iraniana.
“O sistema ultramoderno Nur foi aperfeiçoado no dispositivo antirradar e de detecção do alvo”, completou.
O Nur, míssil terra-terra de alcance médio, é uma versão modificada do C-802 chino (120 a 180 km de alcance).
Observadores de países amigos, incluindo militares sírios, acompanham a etapa final das manobras, segundo a imprensa iraniana.
A exibição de força acontece no momento em que os Estados Unidos e os países ocidentais aumentam a pressão sobre o Irã por seu polêmico programa nuclear. O Ocidente acredita que o programa tem fins militares, mas Teerã nega.
Na véspera, o país havia anunciado um teste de um míssil de médio alcance e também da primeira barra de combustível nuclear produzida no próprio país.
As manobras navais, iniciadas em 24 de dezembro, acontecem ao redor do Estreito de Ormuz.
O Irã ameaçou fechar esta via estratégica para o abastecimento de petróleo, por donde transita entre um terço e 40% do tráfego marítimo petroleiro mundial, em caso de novas sanções contra as exportações de combustível do país.
fonte: G1
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