Anfavea diz que produção de veículos bateu recorde em 2011

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A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus bateu recorde em 2011, com 3.406.150 unidades, segundo balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgado nesta quinta-feira (5). O número é 0,7% maior do que o de 2010 (3.381.728 unidades).

O resultado é informado um dia após a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) anunciar recorde de vendas em 2011.

A Anfavea também contabiliza os veículos licenciados. De acordo com a associação, foram vendidos 3,63 milhões, um crescimento de 3,4% em relação a 2010 (3,51 milhões), o que a entidade também considerou marca histórica.

Os importados participaram com 23,6% das vendas totais, percentual maior do que o de 2010, que foi de 18,8%.

As exportações em unidades alcançaram 541,6 mil veículos, alta de 7,7% em relação ao resultado de 2010, que teve 502,7 mil unidades vendidas ao exterior.

Em valores, considerando veículos, máquinas agrícolas, autopartes e motores das empresas associadas à Anfavea, as exportações chegaram a US$ 15,49 bilhões, expansão de 20,6% em relação a 2010 (US$ 12,84 bilhões).

Estoque
O estoque de veículos na indústria e na rede de distribuição somou 347.348 unidades no final de dezembro 2011, equivalente a 30 dias de vendas. Em novembro, o estoque era de 373.573 veículos e 35 dias de vendas.

Emprego
A indústria automobilística terminou o ano de 2011 com 144.710 empregados diretamente nas montadoras, 6,3% a mais que o total empregado em dezembro de 2010, de 136.100 passageiros.

Estimativas para 2012
As primeiras estimativas da Anfavea para 2012 são de crescimento de 4% a 5% no licenciamento de veículos no mercado interno.

A produção deve aumentar 1,1%, podendo alcançar cerca de 3,49 milhões de unidades. Para exportações, é esperado recuo de 5,5% nas unidades.

As perspectivas haviam sido anunciadas em novembro. De acordo com o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, neste ano as montadoras vão concentrar mais a produção para atender a alta demanda do mercado interno.

Em contrapartida, as vendas para outros países devem ser mais tímidas devido aos reflexos da crise que afeta especialmente a Europa.

fonte: G1


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