Grazi Massafera estreia como protagonista de ‘Billi Pig’
Uma mulher sem talento, mas que sonha a todo custo ser uma grande atriz. Seu marido, um vendedor de seguros fracassado, mas que não mede qualquer esforço para realizar os desejos de sua amada. Um porco de brinquedo falante, dotado de mais bom senso do que o casal.
Em seu mais novo filme, sua primeira investida em comédias, o diretor cult José Eduardo Belmonte (“Se Nada Mais Der Certo”) mira nas massas, retoma a chanchada e consegue alguns acertos, num filme um pouco irregular.
A maior qualidade está em sua protagonista, Grazi Massafera, que estreia para valer no cinema (depois de uma pequena participação em 2006 num filme com Renato Aragão). Ela é Marivalda, a dondoca de subúrbio sem qualquer talento ou esperteza, mas com o desejo de ser atriz.
Logo na primeira cena, ela aparece numa cerimônia recebendo um prêmio. Não se trata de uma premiação, mas de magia. Com a estatueta em mãos, a moça diz não medir esforços para alcançar seu objetivo. Mas o preço é alto: o sacrifício de seu xodó, o porco de brinquedo que dá nome ao filme.
Quando acorda desse pesadelo, ela dá bom dia à sua realidade suburbana, com o marido, Wanderley (Selton Mello), que não vende seguros há anos e mantém um escritório com duas secretárias no quintal de casa.
Não muito longe dali, o padre Roberval (o grande Milton Gonçalves) opera milagres, ganha um dinheirinho com isso e mantém um caso com uma jovem (Raquel Villar).
O que irá unir os dois personagens é um traficante (Otávio Muller, de “Reis e Ratos”), cuja filha (Aimée Espinosa) entra em coma depois de levar um tiro num concurso de beleza.
Belmonte, que assina o roteiro com Ronaldo D’Oxum, vai buscar sua inspiração nas chanchadas para injetar um certo excesso nas situações e personagens.
fonte: Alysson Oliveira
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