CBF confirma licença de Ricardo Teixeira

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A CBF confirmou às 12h24m (de Brasília) desta sexta-feira, em seu site oficial, que o presidente Ricardo Teixeira pediu licença do cargo e nomeou José Maria Marin, vice do Sudeste, como seu substituto no comando interinamente.

O comunicado assinado por Teixeira na página da entidade foi breve: “A partir desta data está designado o vice-presidente José Maria Marin para substituir-me interinamente no exercício da presidência da CBF.”

Na última quinta, Teixeira havia comunicado por e-mail e fax os 27 presidentes das federações estaduais que ficaria fora da presidência por um período indeterminado e que Marin seria seu substituto.

A saída do presidente do cargo já era esperada pelos dirigentes, mas um grupo não queria a entrada do vice mais velho, ligado à federação paulista. Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Bahia estariam entre os integrantes da “ala rebelde”.

Na Assembleia Geral da CBF, semana passada, Teixeira avisou que faria exames médicos para saber se teria condições de continuar no cargo. Na véspera da reunião, ele passou mal durante e teve que deixar a sede da entidade com dificuldades de se locomover.

Em setembro do ano passado, Teixeira foi internado por dois dias no Rio de Janeiro devido à diverticulite (processo inflamatório e infeccioso do divertículo – bolsas circulares da parede do colón que têm ligação com o intestino grosso).

O presidente pode tirar no máximo três licenças da CBF por ano, totalizando 180 dias – cada licença pode ter no máximo 60 dias. No ano passado, o dirigente se ausentou do cargo ao ser internado para tratar da diverticulite e também deixou Marin em seu lugar.

Um grupo de presidentes de federações chegou a pedir a Teixeira um rodízio entre os vices durante o novo período de licença. Além de Marin, há mais quatro, que representam as outras regiões do país: Fábio Marcel Nogueira (Sul), Fernando José Macieira Sarney (Norte), Marco Antonio de M. Ferreira (Nordeste) e Weber Magalhães (Centro-Oeste).

Segundo o estatuto da CBF, o vice mais velho assume o poder diretamente em caso de renúncia (no caso, Marin, que tem 79 anos). Porém, quando há licença temporária, o presidente pode escolher qual dos vices ficará no seu lugar.

Com história na política de São Paulo – chegou a ser governador por dez meses entre 1982 e 1983 no lugar de Paulo Maluf -, Marin ficou famoso recentemente no futebol brasileiro por ter colocado no bolso uma medalha durante a premiação do Corinthians após a conquista do título da Copa São Paulo de Juniores.

fonte: GLOBOESPORTE.COM


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