Lynne Spears, mãe da cantora Britney Spears, disse que teve medo que a cantora se matasse no ano passado, quando perdeu a guarda dos filhos e se viu num buraco sem saída.

Em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, Lynne, que escreveu o livro Through the Storm, disse que se afastou da cantora nesta época: “Eu tive medo que isso acontecesse. Eu não podia vê-la e você se preocupa mais quando está longe”, admite.

Lynne acredita que ela foi uma das culpadas pelas crises psicológicas de Britney, que começaram com freqüentes saídas regadas a álcool em bares e casas noturnas de Los Angeles e culminaram com a cantora, trancada no banheiro de sua mansão com o filho Jayden James, dopada de remédios tarja preta. A polícia foi acionada e Britney internada num hospital psiquiátrico. No meio tempo, ela também tinha raspado a cabeça para se ver “livre da imagem antiga” e foi obrigada a se tratar por duas vezes em uma clínica de reabilitação, o que a revoltou mais.

Lynne confessa que se afastou bastante em períodos anteriores aos acontecimentos trágicos. “Quando ela estava fazendo sucesso, o que precisava de mim? E quando tudo começou a piorar eu já estava fora porque outras pessoas – dançarinos, empresários – estavam próximas dela dia e noite”, conta.

Por sete meses – os mais intensos para Britney -, Lynne foi banida da vida da filha completamente, até que a cantora perdeu a guarda dos pequenos Jayden James e Sean Preston e resolveu acionar a família. “Quando eu comecei a vê-la de novo, me senti mais segura. Ela me disse que por mais que estivesse nervosa, ainda gostava muito da vida para querer se matar.”
Britney, que atualmente faz terapia e já divide a guarda dos filhos com o ex Kevin Federline, lançou o disco Circus esta semana. Ela pretende sair em turnê em março próximo, para retomar de vez a carreira.