Fãs fazem homenagem a Amy Winehouse um ano após sua morte
Nesta segunda-feira (23) ensolarada em Londres, a morte de Amy Winehouse completa um ano. E o espírito olímpico deu lugar às homenagens no calmo bairro de Camden Town, norte da cidade.
Muitos fãs, inclusive brasileiros, foram para frente da antiga casa da cantora para deixar flores, cartões, mensagens, velas e outros objetos. Uma árvore em frente à residência, que está à venda e é avaliada em 2,7 milhões de libras – aproximadamente R$ 8,5 milhões de reais, concentra o carinho dos admiradores.
– Vim para Londres para ver a primeira semana das Olimpíadas. Mas adiantei a viagem por considerar hoje um dia especial. A música da Amy (Winehouse) mudou a minha vida – disse a irlandesa Emma Keegan.
Considerada a nova diva do soul, Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa há um ano. O exame toxicológico concluiu que ela foi vítima de excesso de álcool e não tinha consumido substâncias ilícitas.
De acordo com o laudo, a cantora tinha 416 mg de álcool por 100 ml de sangue, quatro vezes mais do que o limite aceitável. Nesta segunda-feira, uma garrafa de bebida vazia foi colocada na calçada ao lado de várias velas acessas.
– Vim aqui porque queria sentir a energia dela. Mas minha grande homenagem eu fiz em casa. Bebi um copo cheio de vodka assim que acordei – disse a inglesa Lindsay Haider, que levou flores e deixou no chão.
Fãs brasileiros também procuraram homenageá-la nesta segunda-feira. Um papel assinado por Antônia Dantas, Raquel Alves, Layla de Otero, Lucas Rangel, Marcela Peixoto e Anna Victoria trazia a mensagem “Love from Rio”. Outro trazia a frase “Amy, Eu nunca irei me permitir esquecê-la. Amor, Thais, São Paulo” escrita em uma foto da cantora.
No tronco da árvore que virou praticamente um memorial dos fãs, muitos corações e RIP (abreviação de “Rest in peace” – Descance em paz) por todos os lados. No meio deles era possível ver também “Amy Forever, Brasil, Julia”.
É impressionante como as ruas de Camden Town fazem a história da cantora permanecer viva. É difícil encontrar por lá qualquer identidade visual que demonstre que Londres está a apenas quatro dias do início das Olimpíadas.
Mas basta olhar para qualquer lado e rapidamente ver em muros, camisetas nas lojas, galerias de arte e placas das ruas com homenagens a Amy. Ela deu um novo status a Camden Town quando se mudou para lá.
A região ganhou, novamente, o status de local cool de Londres, imagem que havia perdido há anos.
Localizado há poucos metros da antiga residência, o The Hawley Arms, o pub preferido de Amy Winehouse, guarda muitas lembranças e virou um lugar de homenagens constantes para a cliente mais famosa. Nos banheiros e nas paredes há vários recortes de jornais e dedicatórias de fãs para a cantora.
A artista tinha uma área privativa no segundo andar do pub, mas ela gostava de circular pelo local, conversar com fãs e funcionários.
Foi lá que Amy brigou com a atriz Mischa Barton, uma grande amiga, após escutar um pedido para parar de beber. E onde foram tiradas a maioria das famosas fotos dela saindo trocando as pernas por ter exagerado na bebida.
Amy Winehouse se consagrou com o lançamento do álbum “Back to black”, em 2006. O trabalho rendeu cinco Grammys, considerado o Oscar da música.
No livro “Amy, My daughter” escrito recentemente pelo pai da cantora, Mitch Winehouse, afirma que a letra de “Rehab”, a música mais famosa de Amy Winehouse, foi composta em apenas três horas.
Álbum póstumo já vendeu 2 milhões de cópias
Mesmo após sua morte, Amy continua fazendo sucesso. O álbum póstumo “Lioness: Hidden Treasures” é um dos 30 mais comercializados no mundo nos últimos 12 meses. Ele já vendeu dois milhões de cópias.
Como parte das homenagens, a cantora deve ganhar em breve uma estátua de bronze em tamanho real na avenida Roundhouse in Chalk Farm, em Londres. O local foi palco da sua última apresentação pouco antes da tragédia.
A morte prematura fez Amy Winehouse entrar para uma lista de celebridades da música que faleceram aos 27 anos no auge da carreira.
Jimmy Hendrix também morreu com esta idade em Londres, em 1970, após beber vinho e remédios para dormir; o Rolling Stone Brian Jones se afogou em uma piscina em 1969; Janis Joplin faleceu em 1970 por overdose de heroína; Jim Morrison morreu em 1971 por problemas cardíacos e Kurt Cobain se suicidou em 1994.
fonte: Thiago Lavinas
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