Brasil espera por jogo contra o Japão nas semifinais do vôlei feminino

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Mal o Brasil se livrou das gigantes de braço pesado, e lá vêm as baixinhas de mãos velozes. Após um duelo dramático contra a Rússia na terça-feira, com direito a meia dúzia de match points salvos na raça, a seleção feminina de vôlei volta à quadra nesta quinta, às 15h30m (de Brasília), sabendo que faltam dois passos para repetir Pequim e chegar ao bicampeonato olímpico. Antes de pensar no ouro, contudo, é preciso superar um adversário rápido e insistente na defesa: o Japão. Por isso, para superar as asiáticas, as atletas esperam ainda mais apoio da torcida na Arena de Vôlei de Londres.

– A gente sai de uma bola alta da Rússia para as bolas rápidas do Japão. O jogo delas nas quartas também foi muito emocionante, no mesmo estilo do nosso. Então o que não vai faltar aos dois times na semifinal é coração. Contra a Rússia, a torcida ajudou num momento crucial. No quarto set, quando elas abriram, começamos a ouvir o “Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor” – lembra a líbero Fabi.

O SporTV transmite a partida ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha os lances em Tempo Real. A outra semifinal é mais cedo, às 11h, entre Estados Unidos e Coreia do Sul. No masculino, o Brasil pega a Itália na semi de sexta, também às 15h30m.

Com as duas seleções de basquete e o handebol feminino eliminados, o vôlei passa a carregar a esperança de medalha do país nos esportes coletivos – sem falar no futebol, que busca o ouro inédito contra o México.

Destaque do time contra a Rússia, Sheilla sabe que o time não pode deixar a euforia da vitória atrapalhar nesta quinta. Apelidada por Fabi de “Gamovinha”, em relação à atacante russa considerada uma das melhores do mundo, a brasileira acredita que será um jogo de paciência.

– O Japão defende muito. A gente ataca, a bola volta, a gente ataca, a bola volta. É um jogo chato – afirmou Sheilla.

Fernanda Garay, que também foi bem contra as gigantes europeias, espera que a torcida continue a postos na Arena londrina.

– No momento de dificuldade, a torcida veio com a gente. Isso fez com que a gente acreditasse. Eles mostraram que podem nos apoiar sempre – lembrou a jogadora.

fonte: Rodrigo Alves


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