Mesmo com cobertura maior, 4G no Brasil foi 25% mais lento no último trimestre
Crescente número de novos celulares compatíveis com redes 4G pode explicar redução da velocidade
Um relatório com dados de redes móveis de diversos países apontou que a velocidade média do 4G brasileiro caiu cerca de 25% no quarto trimestre de 2015. Entre outubro e dezembro, a média das cinco principais operadoras em atividade no Brasil foi de 12 Mbps. Entre julho e setembro, a velocidade média foi 16 Mbps. A queda fez o país ter redes mais lentas que República Dominicana e Guatemala, com 13 Mbps cada. Entretanto, o Brasil tem redes mais velozes que Japão (12 Mbps) e Estados Unidos (10 Mbps), por exemplo. Os países com conexões 4G mais rápidas foram Singapura (37 Mbps), Nova Zelândia (29 Mbps), Hungria (28 Mbps), Israel (28 Mbps) e Coreia do Sul (27 Mbps).
Uma explicação provável para a queda da velocidade é o crescente número de novos smartphones 4G. De acordo com a IDC, cerca de cinco milhões de celulares com essa característica foram vendidos no terceiro trimestre de 2015. Quanto mais aparelhos disputando a mesma rede, maior será o congestionamento e a velocidade será reduzida.
O levantamento também comparou a cobertura entre os países. Ao invés de utilizar o território do país, o relatório definiu cobertura como o tempo em que o usuário tem acesso a redes 4G. As operadoras com atividade no país oferecem, em média, 53% da cobertura, isto é, o usuário pode acessar redes 4G em 53% do tempo. O Brasil ficou atrás de países como Paquistão (58%) e Omã (54%), mas à frente de Argentina e França, com 51% cada. A cobertura depende da extensão do país. Por este motivo, países com áreas menores como Coreia do Sul, Japão, Hong Kong, Kuwait e Holanda são os líderes em cobertura.
Além disso, o relatório comparou a velocidade média entre diferentes tipos de redes móveis pelo mundo. Em média, as redes 4G alcançaram 13,5 Mbps. As redes 3G e Wi-Fi têm 3,5 Mbps e 6 Mbps, respectivamente. O levantamento foi feito pela OpenSignal a partir de dados enviados por usuários por meio do aplicativo da empresa.
Fonte: Ig/Último Segundo/Tecnoligia
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