Recurso de promotor pode obrigar Lula e Marisa a falar sobre tríplex

lula e o triplex

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Enfático, Cássio Roberto Conserino afirma que liminar que suspendeu depoimento do petista foi “conduzida em erro”

O promotor de Justiça Cassio Roberto Conserino afirmou, na manhã desta quarta-feira (17), que pedirá para ser revista a suspensão do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua esposa, Marisa Letícia.

O casal seria ouvido a respeito de um apartamento tríplex em Guarujá, no litoral paulista, com o qual o petista teria sido beneficiado pela empreiteira OAS. De acordo com o promotor, a liminar do Conselho Nacional do Ministério Público que suspendeu o depoimento foi “conduzida em erro”.

“Os promotores de Justiça condutores da investigação criminal levarão informações e documentos ao Conselho Nacional do Ministério Público a fim de obter urgente revisão e reversão da decisão preferida para que possam cumprir o objetivo de apurar os graves fatos envolvendo pessoas que se consideram acima e à margem da lei, algo que não pode ser subtraído da honesta sociedade civil brasileira”, declarou o promotor.

Procurador-Geral de Justiça de São Paulo, Marco Elias Rosa divulgou nota de apoio aos promotores que investigam Lula. “Salienta a Procuradoria-Geral de Justiça, desde já, que confia nos acertos da atuação de seus membros e que contam com o irrestrito apoio desta Procuradoria-Geral de Justiça para defesa de suas prerrogativas”, disse no comunicado.

Amplamente aguardado por defensores e detratores, o depoimento de Lula e Marisa foi suspenso na noite anterior por uma liminar do Conselho Nacional do Ministério Público. A suspeita do Ministério Público Federal é de que houve tentativa de ocultar a identidade do dono do tríplex.

A suspensão ocorreu após uma representação do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que acusa o promotor Cássio Cesarino de ter feito um prejulgamento de sua decisão ao dar entrevista a uma revista de circulação nacional antes mesmo de ouvir os depoimentos.

Segundo a representação, “o reclamado ofereceu a primazia de suas conclusões antecipadas à revista ‘Veja’, veículo de imprensa notoriamente engajado na persecução pessoal e política do ex-presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores”.

Além disso, Paulo Teixeira argumentou que o promotor extrapolou as suas prerrogativas funcionais e que o caso não poderia ter sido distribuído à segunda Promotoria Criminal, da qual Cesarino faz parte, e sim à Primeira Promotoria Criminal.
Para o deputado, a notificação para que os dois fossem ouvidos “poderia ocasionar consequências de difícil ou impossível reparação”.

Fonte: Ig/último segundo/Política


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