Novo terremoto atinge costa do Equador

Novo terremoto atinge costa do Equador

Novo terremoto atinge costa do Equador

Tremor aconteceu a 70 quilômetros da cidade de Esmeraldas, às margens do Pacífico, e a 10 quilômetros de profundidade

Um terremoto de magnitude 6,2 atingiu a costa do Equador, nesta quarta-feira (20), poucos dias depois de um tremor ainda mais forte ter abalado a área e matado quase 500 pessoas, golpeando a já frágil economiado país.

O tremor mais recente aconteceu a 70 quilômetros da cidade litorânea de Esmeraldas, às margens do Pacífico, e a 10 quilômetros de profundidade, informou o Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico – área próxima ao epicentro do terremoto de magnitude 7,8 de sábado (16).

Testemunhas na região disseram que dois tremores fortes de cerca de 30 segundos cada foram sentidos nas primeiras horas do dia em Cojimies, mais ao sul da costa em comparação ao sismo do fim de semana.

Nenhum alerta de tsunami foi emitido. O terremoto não foi sentido na capital Quito, que fica em uma área mais elevada, e não surgiram relatos imediatos de danos.

O Instituto Geofísico do Equador afirmou que um terremoto de magnitude 6,2 ocorrido às 3h33 do horário local foi seguido por uma série de tremores secundários. O Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) estimou sua magnitude em 6,1.
O tremor de sábado matou ao menos 480 pessoas e deixou 4.600 feridos. Até a tarde desta quarta-feira (20), 107 estavam desaparecidas. Cerca de 1.500 edifícios foram destruídos, houve inundações de lama e ruas foram rasgadas ao meio. Cerca de 20.500 pessoas tiveram de dormir em abrigos.

Supervisionando os trabalhos de resgate na zona do desastre, o presidente equatoriano, Rafael Correa, disse que o terremoto de sábado causou um dano de 2 a 3 bilhões de dólares à economia do país dependente de petróleo e que pode reduzir o crescimento da nação em 2 ou 3 pontos percentuais.
A queda na arrecadação do petróleo devido à redução do preço da commodity já vinha obrigando o Equador, nação andina pobre de 16 milhões de pessoas, a encarar um crescimento quase zero, cortes nos investimentos e a busca de financiamento.

Em muitos vilarejos ou cidades mais isoladas, os sobreviventes sofrem com a falta de água, eletricidade e transporte. Estádios de futebol no norte e no sul da costa equatoriana estão servindo como centros de distribuição de ajuda e necrotérios improvisados.

Os socorristas estão perdendo a esperança de encontrar novos sobreviventes, embora os familiares dos desaparecidos implorem para que insistam nas buscas.

Fonte: Último Segundo/Mundo


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