“Muhammad Ali comoveu o mundo e, por isto, o mundo é melhor hoje”, diz Obama

"Muhammad Ali comoveu o mundo e, por isto, o mundo é melhor hoje", diz Obama

“Muhammad Ali comoveu o mundo e, por isto, o mundo é melhor hoje”, diz Obama

Pugilista morreu na madrugada deste sábado (4), aos 74 anos, por problemas respiratórios em um hospital no Arizona

Um dos maiores pugilistas da história, o norte-americano Muhammad Ali morreu na madrugada deste sábado (4), aos 74 anos de idade, por problemas respiratórios e após uma longa batalha contra o Mal de Parkinson. O atleta faleceu em um hospital de Phoenix, no Arizona, onde estava internado há dois dias.

“Deus veio levar seu campeão. Longa vida ao maior”, disse o ex-boxeador Mike Tyson em seu Twitter, publicando uma foto ao lado de Ali.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também lamentou a morte do tricampeão mundial e medalhista olímpico. “Muhamad Ali comoveu o mundo e, por isto, o mundo é melhor hoje. Somos todos melhores”, disse o mandatário, ao lado da primeira-dama Michelle Obama. “Ele era o maior. Ponto final”, exclamou.

“Muhammad Ali era meu amigo, meu ídolo, meu heroi”, comentou, por sua vez, o ex-jogador brasileiro Pelé, ícone do futebol mundial. “O mundo do esporte sofre uma grande perda. Passamos muitos momentos juntos e mantivemos contato em todos esses anos. A tristeza é enorme”, escreveu em sua página no Facebook.
Ali foi campeão olímpico, participou da “Luta do Século”, foi o primeiro boxeador tricampeão mundial dos pesados e se tornou o atleta da modalidade mais famoso do mundo. Nascido Cassius Marcellus Clay Jr., na cidade de Louisville, o boxeador vinha de uma família humilde e descobriu o esporte por acaso na infância, quando roubaram sua bicicleta e ele foi procurar o policial Joe Martin, que dava aulas de luta em um centro de recreação.

Um dos acontecimentos mais marcantes de sua carreira remete a abril de 1967, quando se recusou a lutar no Vietnã pelo Exército dos Estados Unidos. Ali alegou que “nunca tinha sofrido racismo de um vietcongue”. Pela recusa, teve sua licença de boxeador, seu cinturão e seu passaporte cassados. O atleta acionou a Justiça e conseguiu que, em 1970, a Suprema Corte revogasse suas suspensões. A Prefeitura de Louisville anunciou que o velório e o funeral do ex-boxeador ocorrerá na cidade, que já iniciou as homenagens com bandeiras a meio mastro.
Ali foi diagnosticado com Mal de Parkinson em 1984, quanto tinha 42 anos de idade. Ao longo destes 32 anos, a doença consumiu suas energias, limitou seus movimentos e prejudicou sua fala. “Me sinto sempre cansado e não consigo entender o que acontece”, dizia o ex-pugilista. Mesmo assim, Ali garantia que o boxe era uma luta mais difícil do que combater a doença. “A batalha contra o Mal de Parkinson só é mais longa”.

Nos últimos anos, seu estado de saúde o obrigou a ser internado várias vezes. Ele deu entrada no hospital de Phoenix no dia 2 de junho por “precaução”, mas a imprensa esportiva já especulava que suas condições deterioravam.

Fonte: Último Segundo/Esporte/Ansa


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