Exército fará 20 mil mapas digitais da Amazônia
As Forças Armadas sempre foram, para o bem e para o mal, fortes impulsionadoras do avanço das tecnologias. Não tanto no Brasil.
Se ao longo da história, o Exército sofreu várias fases por estar mal aparelhado, imagine a Aeronáutica e a Marinha. Literatura sobre compras de blindados e navios usados em condições tão precárias que não podiam ser usados estão aí para quem quiser ver. Mas, quem diria, a tecnologia da informação está aí para tentar diminuir esse abismo.
O Centro de Imagens Geográficas do Exército (CIGEx) acaba de comprar em um sistema de comunicação para a produção de mapas via satélite, equipamentos e serviços incluídos. O objetivo é mapear a Amazônia com 20 mil fotos de satélite na escala 1:100 000, suficiente para mapear dados sobre solo, terreno e rios.
O Projeto Radiografia da Amazônia começou este ano e se estenderá até 2015. Na licitação de 200 mil reais, vencida pela Arycom Comunicação, o Exército comprou o uso de fotos do satélite Inmarsat e de sistemas de comunicação que permitem a transmissão de dados a 256 Kbps, com picos de até 492 Kbps. Os equipamentos, alimentados por energia solar, serão usados para a captação de dados in loco pelas equipes de campo.
Aliás, de campo, não. De floresta. E amazônica.
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