Em protesto no RN, criminosos ateiam fogo a ônibus e posto policial
Polícia prendeu 13 suspeitos por incendiar e depredar veículos em cidades do interior do Estado, além de uma base da PM na Zona Leste de Natal
Criminosos descontentes com a instalação de bloqueadores de celular no presídio de Parnamirim atacaram uma base da Polícia Militar e atearam fogo a pelo menos quatro ônibus entre a noite de sexta-feira (29) e a madrugada deste sábado (30).
No início da manhã deste sábado, os ônibus saíram da garagem sob escolta da Polícia Militar, e o serviço de transporte público foi restabelecido. Na sexta-feira, após os primeiros ataques, as empresas recolheram os veículos e deixaram os usuários sem transporte na volta para casa. Pelo menos 19 veículos foram destruídos em 20 horas.
De acordo com o governo, os atos são uma retaliação de criminosos contra a instalação de bloqueadores de celulares no presídio de Parnamirim. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), 13 suspeitos de envolvimento nos ataques foram presos.
Após os ataques, o governador do estado, Robinson Faria, determinou que a “força policial aja fortemente para conter possíveis atos violentos de facções ou grupos criminosos”. Faria também determinou a criação de um Gabinete de Gestão Integrada, envolvendo todos os órgãos ligados à segurança pública, para monitorar as ações policiais em tempo real.
No documento, assinado pela Coordenadoria de Administração Penitenciária, está escrito: “Cumprimentando-os, inicialmente, sirvo-me do presente para determinar que todas as direções de unidades prisionais e grupos de apoios, tenham maior atenção às suas unidades e que compareçam às mesmas devido a possíveis motins ou rebeliões que possam acontecer neste final de semana em todo Estado. Diante o exposto, determinamos, também, que as equipes de Agentes Penitenciários deverão ficar de sobreaviso para possível acionamento” (SIC).
Em nota, a Secretaria de Segurança pede que população denuncie atos suspeitos, por meio do número telefônico 181. A identidade do colaborador será mantida em sigilo.
Fonte: Último Segundo/Brasil/Com informações da Agência Brasil
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