Estado Islâmico pode ter enterrado mais de 15 mil corpos em fossas comuns

Estado Islâmico pode ter enterrado mais de 15 mil corpos em fossas comuns

Estado Islâmico pode ter enterrado mais de 15 mil corpos em fossas comuns

Os dados foram levantados pela agência de notícias norte-americana “Associated Press” após uma ampla pesquisa de documentos oficiais

Uma denúncia apontou a existência de mais de 70 fossas comuns feitas pelos terroristas do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) entre o Iraque e a Síria. Segundo o levantamento, calcula-se que as valas clandestinas contenham entre 5 mil e cerca de 15 mil corpos.
Outras covas de vítimas das atrocidades devem ser encontradas conforme forças dos governos locais forem retomando controle do território, especialmente com os avanços em Mossul e Raqqa, dois redutos do grupo Estado Islâmico.
Os dados foram levantados pela agência de notícias norte-americana “Associated Press” após uma ampla pesquisa de documentos oficiais, entrevistas exclusivas com sobreviventes e acesso a imagens do EI.
Os números oferecem um panorama das ações do grupo, que tenta desde 2014 implementar um califado regido pela sharia, a lei islâmica, na região. Desde então, os jihadistas têm como alvo diversas minorias locais, como os yazidi.
Das 72 sepulturas documentadas pela agência, a menor contém três corpos e acredita-se que a maior abrigue milhares, mas é impossível determinar o número exato até o momento.
Iraque retoma cidade dominada pelo grupo terrorista Estado Islâmico
O primeiro-ministro do Iraque, Haidar al Abadi, anunciou nesta quinta-feira (25) que as forças governamentais retomaram o controle da cidade de Qayyara, a cerca de 60 km de Mossul, reduto do Estado Islâmico (EI) no país.
Segundo o líder iraquiano, este representa “um importante” passo para a reconquista da região das mãos dos jihadistas dos grupo terrorista Estado Islâmico.
As forças de Bagdá conseguiram entrar na cidade após cerca de uma semana de combates.
Mossul, a segunda maior cidade do país, está nas mãos do EI, por mais de dois anos. Os militares iraquianos acreditam que o controle da cidade deve ser retomado ainda neste ano.
A retomada de Mossul deve ser um grande golpe para os jihadistas, que anunciaram um califado regido pela sharia, a lei islâmica, na região. Eles obtêm grande parte de sua renda vendendo o petróleo da cidade. A retomada de Ramadi, no final de dezembro, já debilitou bastante a ação do Estado Islâmico na região e foi considerada uma enorme vitória das forças iraquianas.
Fonte: Último Segundo/Mundo/Ig. São Paaulo


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