Ameaça de ataques interrompe circulação de ônibus na USP
Mensagens repassadas em redes sociais indicam possível ‘retaliação’ à morte de jovens em favela na zona oeste; receio faz motoristas evitarem campus
Os ônibus que operam na região do campus da Univesidade de São Paulo (USP), na zona oeste da capital paulista, alteraram os itinerários desde o início da tarde desta sexta-feira (2) devido a ameaças de ataques na região.
De acordo com relatos de alunos, as linhas circulares das empresas Gato Preto e Sambaíba deixaram de acessar o campus desde as 13h desta tarde, obrigando os passageiros a descerem dos veículos e seguirem a pé.
O receio dos motoristas se deve a ameaças que surgiram nas redes sociais indicando que moradores da favela São Remo – localizada próximo ao campus da USP – estariam preparando ataques a coletivos em retaliação à morte de três jovens durante operações da Polícia Militar na comunidade.
Na última quarta-feira (31), um ônibus já havia sido incendiado no campus da USP em represália à execução de um adolescente de 12 anos de idade. Outros dois moradores da São Remo teriam morrido na quarta-feira em operações policiais na região.
Alguns estudantes chegaram a relatar nesta sexta-feira que os portões 2 e 3 do campus Butantã haviam sido fechados, mas a direção da USP nega essa informação.
O Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) liberou seus servidores antes do fim do itinerário temendo ações violentas.
Procurada pela reportagem, a SPtrans ainda não se manifestou a respeito da alteração nos itinerários nesta sexta-feira.
Fonte: Último Segundo/Brasil/Ig. São Paulo
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