Receita abre na quinta consulta a novo lote de restituição do Imposto de Renda
No mesmo lote, serão liberadas as restituições que estavam na malha fina dos exercícios de 2008 a 2015. O crédito bancário será feito no dia 15/09
A Receita Federal abre nesta quinta-feira (8) consulta ao quarto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2016. No mesmo lote, serão liberadas as restituições que estavam na malha fina dos exercícios de 2008 a 2015. O crédito bancário será feito no dia 15 de setembro.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone (146). Outra opção é acessar a informação por meio dos aplicativos disponibizados pela Receita para tablets e smartphones. Por meio deles, é possível consultar nas bases da Receita Federal informações sobre liberação da restituição do IRPF e a situação cadastral do contribuinte pessoa física.
O valor da restituição do Imposto de Renda é atualizado pela taxa Selic, acumulada a partir do mês de maio do ano de exercício da declaração até o mês anterior ao pagamento, mais 1% no mês do depósito. Depois de ser enviada ao banco, o valor da restituição não muda, ou seja, não sofre atualizações, não importa em qual data o contribuinte tenha recebido a sua restituição.
O pagamento da restituição do Imposto de Renda é feito pela Secretaria da Receita Federal, mediante crédito em conta corrente ou conta poupança do contribuinte, informada na Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRF), com exceção de casos de contribuinte falecido, menor de idade, incapaz, ou com saída definitiva do país
Caso o contribuinte perceba alguma divergência relacionada ao banco, à agência ou a conta corrente informada no pedido de pagamento de restituição, ele pode entrar em contato com a Central de Atendimento do Banco do Brasil por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) ou pessoalmente em qualquer agência do Banco do Brasil para corrigir as informações e solicitar novo agendamento do crédito.
Expirado o prazo de um ano para resgate na rede bancária, a restituição é devolvida para a Receita Federal. Ainda assim, ela pode ser requerida por meio do formulário eletrônico “Pedido de Pagamento de Restituição”, disponível na página Consulta Restituição e Situação da Declaração IRPF, e no no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), serviço Restituição e Compensação, item Restituição do Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF, opção Extrato do Processamento da DIRPF.
Se a conta que foi informada pelo contribuinte para depósito da restituição foi encerrada, ele pode aguardar a liberação da restituição, para informar a nova conta para depósito, pessoalmente em uma agência do Banco do Brasil, ou por telefone pelos números 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes físicos). A segunda opção é retificar a declaração, alterando as informações bancárias para depósito de restituição.
Se o contribuinte quiser apenas alterar a conta para depósito de restituição, a única opção é retificar a declaração, mudando as informações bancárias para depósito da restituição.
Agora se a restituição foi liberada, mas não foi creditada na conta, o contribuinte deve entrar em contato com a Central de Atendimento do Banco do Brasil, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes físicos), das 8h00 às 21h00, ou comparecer pessoalmente a uma agência do Banco do Brasil.
Como eu devo usar o dinheiro da restituição?
Como é um dinheiro extra, muitos contribuintes acabam usando essa quantia de forma irresponsável, mas os especiaslitas destacam que é importante não desperdiçar o que pode ser a chance de muita gente de colocar a vida financeira em ordem.
Quem tiver com financiamentos ou dívidas no cheque especial ou cartão de crédito, deve usar a restituição para acabar de uma vez com esse problemas, não sem, antes, negociar essas contas a fim de tentar reduzir ao máximo os juros e as multas.
Já os contribuintes que não estão endividados, podem investir o dinheiro da restituição. Para escolher o investimento certo, eles devem avaliar o comportamento do mercado, além de seus objetivos e sonhos – de curto, médio e longo prazos. Para os sonhos de curto prazo é aconselhável aplicar o dinheiro em caderneta de poupança; para os de médio prazo, fazer aplicações em Tesouro Direto, CDB, Fundo de Investimentos, Título do Tesouro e ouro; e para os de longo prazo, investir em Tesouro Direto, previdência privada e ações.
Fonte: Último Segundo/Brasil Econômico/Com informações da Agência Brasil
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