Conselho de Segurança indica ex-premiê português para liderar ONU

Conselho de Segurança indica ex-premiê português para liderar ONU

Conselho de Segurança indica ex-premiê português para liderar ONU

Antonio Guterres é favorito para substituir o atual secretário, o sul-coreano Ban Ki-moon, que completa seu segundo mandato em 31 de dezembro

O Primeiro-Ministro português, Antonio Guterres, deve se tornar o próximo secretário-geral das Organização das Nações Unidas (ONU), depois que os membros do conselho de segurança escolheram seu nome para votação nesta quarta-feira (5). As informações são da rede “CNN”.

Guterres foi chefe da Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) da ONU de 2005 a 2015.
O atual presidente do conselho de segurança da ONU e embaixador russo, Vitaly Churkin, afirmou à imprensa nesta quarta-feira (5) que a decisão deve se tornar definitiva com a votação oficial do Conselho de Seguraça na próxima quinta-feira (6).
“Depois de diversas pesquisas internas, Guterres é, sem dúvidas, o nosso favorito”, assegurou.
Processo de eleição
A eleição do próximo secretário-geral da ONU acontece em duas etapas. Primeiro, o candidato é recomendado pelo Conselho de Segurança. Agora, ele deve ser aprovado pelos 193 membros da Assembleia Geral da entidade.
A princípio, treze candidatos foram indicados à vaga de Ban Ki-moon. Depois, foram realizadas diversas enquetes com os membros do conselho. Nessas enquetes, os representantes deveriam classificar os candidatos e votar entre “Apto”, “Não-apto” ou “Não desejo opinar”.

Na última enquete, Guterres recebeu 13 votos favoráveis, de um total de 15 membros. O ministro português deve substituir o sul coreano, Ban Ki-moon, que cumprirá seu segundo mandato de cinco anos no próximo dia 31 de dezembro.
Apesar de não haver limites no número de mandatos que um secretário-geral pode servir, nehum mandatário assumiu o cargo por mais de duas vezes até hoje.
Passado como Primeiro Ministro
Guterres tem 67 anos e já presidiu o Partido Socialista português de 1995 a 2002.
Ao servir como presidente da ACNUR, de 2005 a 2015, o socilaista conseguiu grandes feitos como os cortes nos custos da Agência e o aumento na perfomance do órgão em meio à crise de imigrantes na Europa.
Católico praticante, Guterres é pai de dois filhos e casou pela segunda vez depois que sua mulher morreu de câncer.

Ao se candidatar para o cargo, o ex-premiê português destacou os desafios mundiais em combater a desigualdade, o terrorismo, o crime organizado, o aquecimento global e a proliferação de armas nucleares.
“As pessoas estão precisando de proteção, principalmente as mais vulneráveis, como as mulheres e as crianças. Temos que associar a bandeira da ONU ao sentimento de proteção”, escreveu.
Fonte: Último Segundo/Mundo/Ig. São Paulo


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