Míssil atinge grupo de combatentes do Estado Islâmico na Síria;
Gravação, que possui um pouco menos de um minuto de duração, tem a perspectiva de quem está ao lado do combatente que lança o míssil
Um vídeo divulgado nesta terça-feira (18) no Youtube mostra o lançamento de um míssil das forças iraquinas contra um grupo de combatentes do grupo extremista Estado Islâmico, que se reunia em um quintal na Síria.
O vídeo, que possui um pouco menos de um minuto de duração, foi gravado ao lado do combatente sírio que faz o lançamento. A imagem mostra, ao longe, não menos que 15 combatentes do Estado Islâmico e, em seguida, apresenta a arma pronta para o disparo.
Quando o míssil atinge os extremistas, corpos são vistos sendo lançados e uma explosão incendeia o quintal.
Nesta segunda-feira (17), cerca de 30 mil tropas do exército iraquiano, das forças antiterroristas do país, dos peshmerga (exército curdo no Iraque) e das milícias pró-governamentais, começaram uma ofensiva militar para libertar a cidade de Mosul, a segunda maior do país, do grupo terrorista.
Mosul foi tomada pelo Estado Islâmico em 2014. A ofensiva para a retomada começou a ser preparada no ano passado.
A notícia foi anunciada em uma emissora estatal iraquiana pelo primeiro-ministro do país, Haidar al Abadi. “A hora de vencer [o Estado Islâmico] chegou e as operações para libertar Mosul começaram”, disse o premier.
Operação militar
A investida para reconquistar Mosul é a maior operação militar do Iraque desde que as tropas norte-americanas se retiraram do território em 2011 e, se for realizada com sucesso, será o golpe mais duro ao grupo terrorista até o momento.
A operação deve durar “provavelmente semanas e talvez ainda mais”, explicou o general Stephen Townsend, comandante das forças conjuntas norte-americanas que estão no Iraque para ajudar a libertar Mosul.
“Esta deve se revelar uma batalha longa e difícil, mas os iraquianos estão preparados e nós estamos com eles”, afirmou Townsend. A Organização das Nações Unidas também se disse “extremamente preocupada” com os cerca de 1,5 milhão de civis que vivem na cidade.
Segundo o responsável da ONU pelas atividades humanitárias, Stephen O’Brien, a instituição teme que “milhares [de pessoas] poderão se encontrar sob o cerco” das tropas governamentais ou se transformar em “escudos humanos” nas mãos do Estado Islâmico. O’Brien também fez um apelo “a todas as partes de respeitar as suas obrigações de proteger os civis com base nas leis humanitárias internacionais”.
Fonte: Último Segundo/Mundo/Ig. São Paulo
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