Motorista que atropelou 17 ciclistas em Porto Alegre será julgado no dia 23

Motorista que atropelou 17 ciclistas em Porto Alegre será julgado no dia 23

Motorista que atropelou 17 ciclistas em Porto Alegre será julgado no dia 23

Caso ocorreu em fevereiro de 2011 após manifestação na capital gaúcha; réu, que chegou a ser preso preventivamente, será levado a júri popular

Quase seis anos depois de ter atropelado 17 ciclistas em Porto Alegre (RS), o bancário Ricardo José Neis será levado a Júri Popular no próximo dia 23. O motorista irá responder pelos crimes de tentativa de homicídio e lesão corporal. O réu, que chegou a ser preso preventivamente após o episódio, foi liberado posteriormente e aguarda o julgamento em liberdade.

Segundo o Poder Judiciário gaúcho, o motorista teve prisão preventiva decretada no dia 2 de março de 2011, mas foi colocado em liberdade após pouco mais de um mês. Em junho de 2012, foi determinado que Neis fosse levado a Júri Popular. A defesa do bancário recorreu ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), mas a decisão foi mantida pelos desembargadores.
Os advogados do réu apresentaram recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde o processo ficou parado por um ano e meio antes de retornar à 1ª Vara do Júri de Porto Alegre. De acordo com o TJ-RS, o caso, por ser considerado como de relevância social, está sendo acompanhado pela Corregedoria-Geral da Justiça do Rio Grande do Sul e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Relembre o caso
O atropelamento ocorreu na noite de 25 de fevereiro de 2011 no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. Por volta das 19h, o movimento Massa Crítica realizava ato pelas ruas da capital gaúcha com o objetivo de divulgar a bicicleta como meio de transporte e chamar a atenção para o desrespeito aos ciclistas nas ruas.

O bancário, à época com 47 anos, dirigia um veículo Volkswagen Golf e teria ficado irritado ao ver a passagem bloqueada e avançou com o carro para cima do grupo.
Em entrevista concedida à “TV Globo” logo após ter sido solto, em abril de 2011, ele disse ter agido “instintivamente” e alega que os manifestantes teriam dado socos em seu carro antes do atropelamento. Apesar da justificativa, ele afirmou que “não se pode ter uma manifestação, uma passeata, no meio do trânsito”.

Os ciclistas, entretanto, negaram ter iniciado a confusão contra o motorista e disseram que tentaram dialogar com Neis antes de ele atirar o veículo contra o grupo. Na ocasião, não houve registro de vítimas fatais.
Fonte: Último Segundo/Brasil/Ig. São Paulo


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