PF deflagra operações de combate a fraudes no Enem 2016
Operações Embuste e Jogo Limpo prenderam suspeito em envolvimento em fraude em vestibulares de Medicina e no Enem 2016. Operação contou com a ajuda do Inep.
O segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está agitado em Minas Gerais e em outros Estados do País. A Polícia Federal (PF) de Montes Claros com o auxílio Ministério Público Federal (MPF) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) deflagrou neste domingo (6) ação para o combate a fraudes no Enem 2016.
A ação, chamada de Operação Embuste, tenta desarticular uma organização criminosa que é especialista em fraudar vestibulares pelo País e suspeita de fraudes no Enem 2016. Segundo informações da Polícia Federal, os envolvidos no esquema fraudaram a prova do Enem 2016 para facilitar que estudantes garantissem uma vaga em uma universidade, em especial no curso de medicina.
A já conhecida compra de vaga em universidades está sempre no radar da Polícia Federal e no caso dos envolvidos na Operação Embuste, eles são acusados de fraudar dois processos seletivos distintos: um em Mineiro, em Goiás no mês de outubro e o vestibular para o curso de medicina realizado também em outubro na cidade de Vitória da Conquista, na Bahia.
Ao todo foram expedidos 28 mandados judiciais neste domingo (6) sendo que quatro são de prisão temporária e quatro de condução coercitiva. Ainda segundo a PF foram expedidos 15 mandatos de busca e apreensão e cinco mandatos de sequestro de bens. Todos foram emitidos pela Justiça Federal de Monte Carlos (MG).
Também na tarde deste domingo (6) a Polícia Federal deflagrou a Operação Jogo Limpo, nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba. Já a Operação Jogo Limpo tem como alvo cumprir 22 mandados de busca e apreensão de pessoas suspeitas de terem cometido fraude no Enem e que fariam a prova novamente este ano. Segundo a PF, foram identificadas 22 pessoas que teriam apresentado respostas suspeitas de fraude, a partir da análise de gabaritos apresentados em anos anteriores. A identificação foi feita em conjunto com o Inep.
Se for constatada a fraude, os envolvidos poderão responder por crime de estelionato, uso de documento falso e crime por integrar organização criminosa. A redação do IG tentou contato pelo Twitter com o Inep para comentar sobre a possível fraude no Enem, mas não teve retorno até o fechamento dessa matéria.
Fonte: Último Segundo/Ig. São Paulo/EBC Agência Brasil
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