EUA: Grupo acredita que hackers manipularam eleições e pedem recontagem de votos
Suspeitas sobre o triunfo de Trump foram levantadas depois que críticos perceberam a disparidade de votos em cidades que utilizam voto de papel
Depois de se sentirem derrotados pelos apoiadores de Donald Trump nas eleições à Casa Branca, acadêmicos e ativistas favoráveis à Hillary Clinton iniciaram um crescente movimento que tenta convencer a democrata a assinar uma petição para recontagem de votos em estados-chave nas eleições americanas: Michigan, Pensilvânia e Wisconsin.
Para os membros dessa coalização favorável à Hillary, os números foram manipulados por hackers internacionais. Suspeitas sobre o triunfo de Trump foram levantadas depois que críticos perceberam a disparidade de votos entre as cidades que ainda utilizam o sistema de votação com papel, onde Hillary ganhou em grande parte comparada aos estados com urna eletrônica, onde Trump disparou a frente na corrida eleitoral.
Enquanto tentam convencer os membros da campanha democrata oficial a apoiarem a coalização, o grupo prepara um relatório com as suspeitas levantadas por seus seguidores que devem ser entregue ao Congresso e às autoridades federais norte-americanas durante a próxima semana.
“Infelizmente ninguém irá analisar essas evidências se os candidatos nesses estados não começarem a agir agora para que haja uma recontagem de votos”, explica Alex Halderman, diretor da Universidade de Michigan.
Os resultados das urnas no dia 8 de novembro surpreenderam os democratas, já que Hillary liderava as pesquisas de intenções de voto, mas acabou perdendo nos estados da Pensilvânia e de Wisconsi; e possivelmente foi ultrapassada por Trump em Michigan, onde números finais das urnas ainda não foram divulgados, dias depois.
Invasão russa ?
Durante a camapanha, a democrata acusou o magnata de ajudar a invasão de hackers russos aos servidores dos democratas.
Dezenas de professores e especialistas em segurança eletrônica assinaram a carta afirmando que estão se sentindo “extremamente preocupados” com a possível interferência estrangeira que pode ter ocorrido no resultado eleitoral. Hillary e sua equpe ainda não se manifestaram sobre a petição.
Fonte: Último Segundo/Mundo/* Com informações do jornal britânico “The Guardian”
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