Renan minimiza crise política gerada após a saída do ministro Geddel Vieira Lima
Presidente do Senado diz que saída do ex-chefe da Secretaria de Governo gerou “falsas polêmicas” e pediu união entre os parlamentares do País
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), minimizou as repercussões geradas após o pedido de demissão do ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Geddel Vieira Lima. Para o senador, foram criadas “falsas polêmicas” diante do fato, gerado depois que o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, fez acusações contra Geddel.
Em nota, Renan manifestou novamente apoio ao presidente Michel Temer e reforçou que os parlamentares precisam concentrar esforços nas pautas de reformas que serão votadas nos próximos dias no Congresso.
“As alegações do ex-ministro da Cultura não afetam o presidente Michel Temer, que reúne todas as condições para levar adiante o processo de transição. As mexidas ministeriais tampouco afetarão o calendário de votações do Senado, que inclui a PEC [Proposta de Emenda à Constituição] do limite de gastos e o projeto de abuso de autoridades”, diz a nota divulgada pela assessoria de imprensa da Presidência do Senado.
O peemedebista destacou diversos projetos que estão na pauta da Casa para as próximas semanas e ressaltou que, se for preciso, Senado e Câmara adiarão o recesso legislativo para garantir as votações.
“Se necessário, o recesso será cancelado para viabilizar essa agenda de desenvolvimento no país que integre os Três Poderes da República. A Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado Rodrigo Maia, consciente da gravidade do momento, tem diante de si essa mesma oportunidade e pode adotar votações expressas.”
Ele também reforçou a necessidade de união do País diante das crises política e econômica. “O momento é de ultrapassar falsas polêmicas e assegurar a união em torno de uma agenda, sob o risco de esgarçamento da crise econômica com imprevisíveis desdobramentos sociais.”
Impasse
Geddel Vieira Lima deixou o governo depois de ser acusado de pressionar Calero para atuar junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para liberar a construção de um edifício de luxo em Salvador, onde Geddel é dono de uma unidade. A obra foi embargada pelo instituto por estar próxima de imóveis tombados.
Além de Renan, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, também veio a público para defender Temer. Ele afirmou que o depoimento dado por Calero à Polícia Federal deixa claro que o presidente não exerceu pressão para atender aos interesses de Geddel.
Fonte: Último Segundo/Política/EBC Agência Brasil
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