Jogadores não correm risco de morte, diz dirigente da Chapecoense

Jogadores não correm risco de morte, diz dirigente da Chapecoense

Jogadores não correm risco de morte, diz dirigente da Chapecoense

Sobre os corpos dos que morreram, o clube ainda não sabe quando serão liberados

Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira, os dirigentes da Chapecoense que não estavam no voo que se acidentou na Colômbia informaram que os três jogadores da equipe que sobreviveram à queda do avião – Alan Ruschel, Follmann e Neto, além do o jornalista Rafael Henzel – não correm risco de morrer.

“O que nós recebemos de informação é que nenhum dos nossos atletas e o jornalista não correm risco de morte. A situação é crítica, mas não correm risco de morrer”, disse o dirigente jurídico da Chapecoense, Luis Sergio Grochot.
Velório na Arena Condá
Já o vice-presidente do Conselho Deliberativo do clube, Gelson Dalla Costa, informou que ainda não há data para o velório coletivo dos jogadores. “Ainda está em fase de identificação de corpos. Nós não temos como afirmar em que data os corpos serão liberados para virem ao Brasil. A identificação está sendo facilitada por algumas situações. A falta de incêndio facilitar e a estrutura que temos aqui para ajudar na identificação digital”, disse Dalla Costa.
“Aliado a isso, nós enviamos por parte da Chapecoense, seis médicos vinculados ao clube para ajudar na identificação. Mas, não temos como afirmar qual será a data que os corpos serão enviados para o Brasil”, acrescentou.

Ao explicar a logística, Dalla Costa informou que será feita pela Força Aérea Brasileira.
“Com relação a logística, aviões da FAB vão trazer os corpos. Nossa ideia é fazer um velório coletivo. Os corpos devem chegar aqui e daqui vão para outras regiões. Estamos pegando a autorização das famílias. Será um velório de algumas horas aqui porque torcedores da região querem se despedir e daí os corpos serão transferidos para as famílias fazerem as despedidas”, disse.

A estrutura será montada para cerca de “100 mil torcedores” e todos os caixões serão lacrados. “O estado de Santa Catarina será quem preparará todo o cerimonial do velório”, disse ainda. Na tragédia, 71 pessoas morreram e apenas seis sobreviveram.
O vice-presidente e atual presidente interino da Chapecoense, Ivan Tozzo, agradeceu pela solidariedade dos clubes de todo mundo e disse que o clube vai se reeguer assim como subiu “desde que estava sem série” para jogar.
Fonte: Esporte/Futebol/Ig. São paulo


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