Procuradoria de Roma investiga mortes de italianos no Brasil
Casos são referentes aos assassinatos de Roberto Bardella, morto no útimo dia 8, em uma favela do Rio de Janeiro, e de Alberto Baroli, esfaqueado no dia 5 de dezembro em um assalto a sua residência em Beberibe, no Ceará
A Procuradoria de Roma abriu duas investigações sobre as mortes dos cidadãos italianos no Brasil nas últimas semanas. Os casos são referentes aos assassinatos de Roberto Bardella, morto no dia 8 de dezembro, em uma favela do Rio de Janeiro, e de Alberto Baroli, esfaqueado no dia 5 de dezembro em uma assalto a sua residência em Beberibe, no Ceará.
Ambos os crimes estão sendo analisados pelo procurador-adjunto Francesco Caporale e pelas procuradoras-substitutas Elisabetta Cerniccola e Tiziana Cugini. Bardella, 52 anos, tinha saído do Paraguai e vindo ao Brasil para conhecer o País em uma viagem de moto. No entanto, ao entrar por engano na favela do Morro dos Prazeres, no Rio de Janeiro, Bardella e seu amigo, Rino Polato, foram confundidos com policiais e atacados com tiros por traficantes locais.
Polato chegou a ficar ferido pelo ataque, mas não ficou em situação grave. Bardella não resistiu aos ferimentos e morreu. A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão de sete pessoas por envolvimento no assassinato de Bardella sendo uma menor de idade.
No sábado (10), outros dois mandados de prisão foram emitidos, contra Raphael Correia Pontes, conhecido como “Pedro De Lara”, e Bruno Gonçalves Campos Gerreira, apelidado de “Gordinho”.
A Polícia Civil divulgou a foto dos seis suspeitos maiores de idade, cujas prisões já haviam sido decretadas. Eles foram identificados com base em fotografias de registro e no depoimento de Polato, e cujas prisões já tinham sido decretadas.
No Ceará
Já Alberto Baroli, 51 anos, foi esfaqueado ao reagir após uma assalto a casa onde estava com a esposa, que não teve o nome divulgado. Um grupo de bandidos invadiu a residência e levou cinco mil euros, um celular e um computador. No caso desse crime, duas pessoas já foram presas e outras três estão sendo procuradas.
A morte dos dois junta-se à da italiana Pamela Canzonieri, 39 anos, que foi assassinada por Antônio Patrício dos Santos, mais conhecido como Fabrício, no dia 17 de novembro, em Morro de São Paulo, na Bahia. O caso dela já estava sendo investigado pela Procuradoria anteriormente.
“Desculpas”
Nas redes sociais, Rino Polato, que sobreviveu ao ataque na favela do Morro dos Prazeres, recebeu demonstrações de apoio de amigos e de brasileiros que se disseram “envergonhados” com a situação. “Em nome de todo o povo brasileiro, eu quero pedir perdão pelo que aconteceu. Todos os anos, 60 mil brasileiros são mortos”, escreveu um internauta.
“Meus mais sinceros sentimentos, vivemos uma guerra civil não declarada, eu os aconselho a não vir para o Rio de Janeiro, para a corrupção, o crime e o tráfico de drogas que dominam o Brasil. Saibam que o povo de bem do Brasil ama os italianos, tem coisas que acontecem que nos deixam abalados”, destacou outro.
Fonte: Último Segundo/Brasil/Ig.São Paulo
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