Sob fiança de R$ 300 mil, prefeito eleito de Osasco deixa presídio de Tremembé
Rogério Lins ficou foragido nos Estados Unidos por 20 dias até ser preso no último domingo (25), sendo liberado sob fiança de R$300 mil sexta-feira (30
Rogério Lins, prefeito eleito de Osasco pelo PTN, foi liberado do presídio na tarde de sexta-feira (30). Ele estava preso na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, desde o domingo (25) por denúncia em operação que investiga captação de dinheiro de parte do salário de assessores dos vereadores e funcionários fantasmas na Câmara de Osasco. Além de Lins, outros 14 vereadores, todos denunciados, foram liberados sob fiança de R$ 300 mil cada um pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
No alvará de soltura consta que a fiança dos vereadores e do prefeito eleito de Osasco deverá ser paga até a segunda-feira, 2 de janeiro de 2017, primeiro dia útil do novo ano. Caso o pagamento não seja efetivado, a liberdade concedida será revogada. O desembargador do TJSP, Fábio Gouvêa, estabeleceu pagamento de fiança no valor de R$ 300 mil para cada um dos denunciados, entrega do passaporte em até 24h após a liberação e proibição de se ausentar do País.
O desembargador acredita que os critérios serão cumpridos sem maiores problemas. “[Rogério Lins] se apresentou, espontaneamente, à Polícia Federal quando desembarcou no aeroporto de Guarulhos, retornando de viagem ao exterior. Portanto, penso que não há verdadeiro risco à ordem pública, à aplicação da Lei Penal; o mesmo se aplica aos vereadores implicados nos mesmos fatos, estejam eles presos ou soltos”, declarou.
Foragido
O mandato de prisão preventiva para o Lins e os outros 14 vereadores foi expedido no dia 6 de dezembro, mas a prisão só ocorreu no último domingo (25), porque o vereador estava foragido nos Estados Unidos. Assim que desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, se entregou à polícia e alegou que não estava fugindo, mas sim em férias com sua família.
Ao voltar, o prefeito eleito de Osasco afirmou que suas férias deveriam terminar apenas dia 31 de dezembro, uma semana após a data na qual chegou ao Brasil e disse estar pronto para cooperar com as investigações. “Para minha surpresa aconteceu uma nova ação do Ministério Público pedindo a prisão de alguns vereadores. Ninguém mais do que eu tem total interesse no esclarecimento dos fatos. Para que tudo isso fique esclarecido, estou voltando ao nosso País de cabeça erguida, e vou contribuir totalmente com as investigações”, garantiu.
Fonte: Último Segundo/Brasil/Com informações da Agência Brasil
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