Morre ex-presidente de Portugal Mário Soares e país decreta luto de três dias
Ex-mandatário estava internado desde o dia 13 de dezembro no hospital da Cruz Vermelha de Lisboa; causa da morte ainda não foi informada
Ex-presidente de Portugal, Mário Soares morreu neste sábado (7), aos 92 anos, de acordo com o porta-voz do hospital da Cruz Vermelha de Lisboa. Soares estava internado no local desde o dia 13 de dezembro. A causa da morte ainda não foi divulgada.
Considerado o principal líder civil contra a ditadura em Portugal, o ex-mandatário foi um dos políticos portugueses mais respeitados das últimas décadas. Ele assumiu a Presidência duas oportunidades e foi primeiro-ministro outras três vezes.
Soares é retratado pela mídia portuguesa como um dos principais políticos do século 20. A imprensa do país também dedica a ele o posto de um dos maiores responsáveis pela instauração da democracia portuguesa.
Também foi responsasbilidade de Soares a entrada de Portugal na então Comunidade Econômica Europeia (CEE), no ano de 1985. Posteriormente, a entidade viria a se transformar na União Europeia.
Luto em Portugal
Após a morte de Soares, o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, anunciou que o governo luto oficial de três dias, a partir de segunda-feira. O mandatário fez o anúncio em Nova Deli, na Índia, onde faz até quinta-feira uma visita de Estado.
No Brasil
O presidente Michel Temer divulgou uma nota em que diz ter recebido “com tristeza” a notícia da morte do ex-presidente de Portugal, Mário Soares, a quem descreveu como “figura-chave do Portugal moderno” e “amigo do Brasil”.
Uma das maiores personalidades políticas de Portugal, o ex-presidente Mário Soares morreu neste sábado aos 92 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, após mais de 20 dias de internação.
Veja a íntegra da nota:
“Recebi com tristeza a notícia da morte de Mário Soares, figura-chave do Portugal moderno, amigo do Brasil. O mundo perde um estadista e um defensor da democracia e da liberdade. Meus sentimentos à família e ao povo português”.
Fonte: Último Segundo/Brasil Econômico/Mundo
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