PM entra em Alcaçuz para construir muro e separar facções
Operação conta com o apoio do Bope, do Batalhão de Choque e do GOE; detentos estão rebelados e se confrontando há sete dias no presídio do RN
A Polícia Militar do Rio Grande do Norte entrou na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal, na manhã deste sábado (21) para tentar retomar o controle da unidade.
Por volta das 10h (no horário de Brasília) deste sábado, a polícia estava avançando sobre os pavilhões quatro e cinco de Alcaçuz . O objetivo da operação é erguer um ‘muro’ de contêiners para separar os presos das duas facções que estão rebelados e se confrontando há uma semana dentro do presídio.
A operação conta com o apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Choque (BPChoque) e Grupo de Operações Especiais (GOE). Além disso, segundo a Globo News , o helicóptero Potiguar 1, aeronave da Secretaria de Segurança Pública, também está sobrevoando o presídio.
Crise em Alcaçuz
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do estado, desde a última quinta-feira (19), ao menos 20 detentos já foram levados de Alcaçuz . A maioria foi resgatada na madrugada desta sexta-feira (20), de acordo com a pasta.
Foi pedido para que o hospital para onde todos foram deslocados fosse mantido em sigilo para evitar tentativas de resgate. O estado de saúde dos homens também não foi divulgado.
Outros três presos foram transferidos na tarde de sexta por meio de macas içadas pelo Corpo de Bombeiros. A ação foi feita com o auxílio de cordas para ultrapassar os altos muros da penitenciária, uma vez que as forças policiais estaduais só podem acessar livremente a parte de fora da unidade.
Neste sábado, o governo estadual inicia a construção de um muro entre os pavilhões para separar as facções Primeiro Comando da Capital (PCC) e Sindicato do Crime do RN, como uma medida emergencial para evitar novos massacres em Alcaçuz. A previsão foi dada pelo secretário Caio César.
Segundo a assessoria de comunicação da secretaria, primeiramente serão instalados contêineres enquanto o muro, que deve ser de concreto, é construído. Ainda não foi divulgada a previsão de término da construção da estrutura em Alcaçuz. “É imprescindível que haja um obstáculo resistente o suficiente para manter as facções separadas”, opinou o secretário.
Fonte: Último Segundo/Brasil/Ig. São Paulo
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