Apesar de presos serem recapturados, fuga em massa de presídio faz Bauru parar
Copom informa que 200 detentos fugiram durante rebelião no interior de São Paulo, mas 79 já foram recapturados; lojas, bancos e prefeitura fecharam
A fuga de presos durante uma rebelião que ocorreu nesta terça-feira (24) no Instituto Penal Agrícola de Bauru , no interior de São Paulo, causou terror em toda a cidade. Por conta do perigo, agências bancárias, algumas lojas, o Poupatempo e até a prefeitura fecharam as portas e suspenderam o atendimento à população durante a tarde.
Embora o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) tenha informado que 200 presos fugiram, o 4º Batalhão da PM afirmou que 79 foram recapturados.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), no entanto, ainda não confirmou o número atual de fugitivos, mas disse que a situação já estaria controlada. Segundo a SAP, os presos recapturados foram levados ao Centro de Detenção Provisória de Bauru.
A rebelião começou por volta das 8h30 devido a um desentendimento entre presos e funcionários da penitenciária. Houve tumulto quando um agente de segurança penitenciária surpreendeu um preso usando celular. Colchões chegaram a ser queimados e o Corpo de Bombeiros enviou sete viaturas ao local.
A secretaria informou que o Grupo de Intervenção Rápida, formado por agentes de segurança penitenciária, realiza, junto com a Polícia Militar, a contagem dos presos. Ninguém ficou ferido e não houve reféns.
Instituto Penal Agrícola de Bauru
A penitenciária tem capacidade para 1.124 internos, mas abriga 1.427 presos. O Instituto Penal funciona em regime semiaberto e está localizado na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, altura do km 349, na zona rural, em uma área de de 240 alqueires. O local é cercado por alambrados, mas não tem muralhas e segurança armada.
“Na última saída temporária, que ocorreu no final de 2016 e início de 2017, 1.122 presos foram beneficiados e 1.074 retornaram. Hoje, 208 presos trabalham fora da unidade, exercendo atividades externas, outros 65 em empresas dentro da unidade e 358 trabalham em atividades de manutenção do próprio presídio”, diz a nota divulgada pela SAP.
Fonte: Último Segundo/Brasil/Com informações da Agência Brasil.
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