Shopping quer abrir as portas para prostitutas e promover inclusão social

Shopping quer abrir as portas para prostitutas e promover inclusão social

Shopping quer abrir as portas para prostitutas e promover inclusão social

Proprietário de rede de shopping quer construir quartos, sauna gay e bar em andar que funcionava academia; ideia é também prestar assistência social


O proprietário da rede de shoppings Uai teve uma ideia inovadora, mas que também pode levantar um ou outro olhar mais desconfiado. Elias Tergilene quer construir quartos de aluguel para que prostitutas possam trabalhar em um dos seus estabelecimentos. O empreendimento será feito no quarto andar do prédio que fica localizado em uma região de Belo Horizonte que é famosa por ter grande movimento de prostitutas.
Segundo o dono da rede, que tem cinco estabelicimentos em funcionamento e outros quatro em processo de finalização no País, o projeto prevê a construção de 55 quartos no shopping, uma sauna gay, um bar e uma área de trabalho também para os travestis e não só para as prostitutas .

O estreitamento da relação do empresário com as mulheres que trabalham na região começou quando o Miss Prostitutas passou a ser apoiado pela rede. “Sabemos que uma das reivindicações da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig) é a melhoria do trabalho. Como estamos com uma área grande disponível, vamos fazer o projeto e oferecer para quem queria operar na área”, diz Tergilene.

A proposta de Elias Tergilene enfrenta resistência de alguns lojistas que já estão estabelicidos no shopping, mas o empresário não vê problema nisso e acha hipocrisia. “Alguns lojistas fizeram denúncia contra o projeto, mas acho hipocrisa já que eles gostam quando as meninas gastam na região. Eu quero a ajuda dos outros lojistas para cuidar das prostitutas, drogados e doentes. Só aceito críticas de quem ajuda no projeto de inclusão social. Venha para o campo de batalha comigo. Antes de criticar tem que ir lá e ver o que elas passam. Não pode falar as coisas sem conhecimento”.
Além do fim comercial, o projeto também tem a visão social. No local já funciona uma unidade da CUFA (Central Única das Favelas de Minas Gerais) e o empresário diz que quer fazer mais pelos que precisam.  “As prostitutas vão passar por exame de aíds, vamos criar um posto de combate a doença. Vamos ajudar os usuários de drogas, vamos tentar entender como elas entraram na vida de prostituição e como elas podem sair. Se você não consegue viver o problema, você não consegue criar uma solução”, diz Elias Tergilene.

O projeto do espaço para o trabalho das prostitutas espera aprovação da prefeitura. Segundo o empresário, a ideia é pioneira e se esse plano piloto der certo a medida vai ser espalhada por todo o Brasil.

Fonte: Último Segundo/Brasil/Ig. São paulo


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