Além dos EUA: veja os muros que tentam barrar imigrantes pelo mundo

Além dos EUA: veja os muros que tentam barrar imigrantes pelo mundo

Além dos EUA: veja os muros que tentam barrar imigrantes pelo mundo

Muro de Trump tem causado polêmica, mas o presidente não é o primeiro a pensar na construção de uma barreira para impedir a entrada de imigrantes


O presidente dos Estados Unidos Donald Trump está causando polêmica desde a corrida eleitoral por causa da promessa de construir um muro na fronteira com o México a fim de barrar imigrantes e diminuir a imigração ilegal .
Até agora, ainda não está muito claro o que deverá acontecer com o polêmico muro entre os Estados Unidos e seus “imigrantes indesejados” – já que alguns trechos fronteiriços já contam com grades e cercas. O governo de Donald Trump fez um cálculo de custo e estima que a obra valha pelo menos US$ 15 bilhões. Vale lembrar que especialistas ouvidos pela mídia norte-americana preveem gastos na obra que chegam a US$ 30 bilhões.
Apesar de parecer bizarro, o muro prometido pelo presidente norte-americano não é a única obra deste tipo existente no mundo. Na Europa, por exemplo, há estruturas que recebem críticas de entidades e até mesmo de governos opositores à política de “portas fechadas”. Conheça alguns destes muros que dividem povos pelo planeta:
O porto francês da cidade de Calais possui uma barreira para tentar impedir que imigrantes entrem de forma ilegal por meio de barcos através do Canal da Mancha (até o Reino Unido) desde junho de 2015. Depois disso, o governo britânico ainda anunciou que construiria o chamado “Grande Muro de Calais”, ou seja, uma continuação da barreira que já existe. Desse modo, esta construção possuirá quatro metros de altura e um quilômetro de comprimento. Ainda segundo as autoridades britânicas, o grande muro passará pelos dois lados da estrada que leva até o porto, e ao campo de refugiados.
O projeto deve custar 1,9 milhão de libras esterlinas (cerca de R$ 8 milhões), fazendo parte do pacote milionário de medidas do governo para melhorar o gerenciamento das fronteiras.
Hungria e Sérvia
A Hungria recentemente anunciou a construção de um novo forte anti-imigrantes na fronteira com a Sérvia, depois de construir a primeira obra com mais de 175 quilômetros de arame farpado, de quatro metros de altura.
Ademais, a cidade de Budapeste acabou colocando mais de três mil policiais a postos na fronteira meridional, onde 3,5 mil homens que já estão em serviço no local.
Áustria e Itália
O ano passado foi marcado por tensão pela tentativa de entrada de centenas de austríacos pela cidade fronteiriça de Brennero, ao norte da Itália. Surgiu, então, a ideia de construir uma barreira física a fim de impedir a entrada de imigrantes ilegais.
Por mais que a construção do muro tenha perdido força com a interrupção das obras, a Itália posicionou dois mil soldados na cidade para proteger a fronteira entre os países.
Macedônia e Grécia
O governo da Macedônia iniciou em novembro de 2015 a construção de uma barreira de 1,5 quilômetros na fronteira com a vila grega Idomeni. Formada por rede e arame farpado, a barreira pretende prevenir a entrada dos imigrantes abrigados pela vila.

Espanha e Marrocos
Os muros de Ceuta e Melilla, cidades espanholas no continente africano, foram construídos em 1990 para dificultar a entrada de imigrantes do Marrocos na Espanha e no resto da Europa. Composta por barras de metal com arame farpado, a barreira de Ceuta custou cerca de 30 milhões de euros (quase R$ 100 milhões) na época de sua construção e foi paga parcialmente pela União Europeia.
Entretanto, os imigrantes ilegais ainda entram no país: quase quatro mil pessoas sem documentos entraram na Espanha em 2015, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Bulgária e Turquia
A barreira entre os países começou a ser construída em 2014 com o objetivo de reduzir o fluxo migratório de africanos para o país europeu. Planejado inicialmente com 160 quilômetros de comprimento, até o momento o muro se estende por 30 quilômetros da fronteira.
Fonte: Último Segundo/Mundo/Com informações de Ansa Brasil


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