Soldado francês dispara contra suspeito de ataque terrorista no Museu do Louvre
Militar atirou em um homem que estava armado com uma faca e queria entrar no museu carregando uma mala; ataque é tratado como terrorista
O Ministério do Interior da França anunciou, na manhã desta sexta-feira (3), que uma operação de segurança está ocorrendo em Paris, logo após a imprensa local noticiar que um soldado teria disparado contra um suspeito de atentado terrorista no Carrousel do Louvre, que é o centro comercial do museu.
O homem que foi baleado estava armado com uma faca e tentava entrar no museu do Louvre, carregando uma mala. De acordo com o jornal francês Le Monde , o suspeito ficou “gravemente ferido”.
De acordo com agências internacionais, o homem tentava entrar na loja subterrânea do museu e havia atacado outro soldado antes de ser alvejado. A tentativa de agressão com a faca teria ocorrido por volta das 10h locais (que equivale às 7h, no horário de Brasília).
A polícia isolou a área de acesso ao museu. O bairro do Louvre foi fechado, assim como o museu e o Palais Royal.
O Ministério do Interior informou em publicação no Twitter que o incidente foi “sério” e que está em curso “um grave evento de segurança pública”.
Uma porta-voz do Louvre disse que o museu estava fechado no momento do ataque.
Atentado terrorista
De acordo com agências de notícias internacionais, o suspeito gritou “Allahu Akbar” (em árabe, “Deus é grande”), expressão comumente usada por terroristas islâmicos. O chefe da polícia de Paris afirmou também que observações levam a acreditar que o homem queria realizar um ataque terrorista.
Nas redes sociais, uma autoridade francesa publicou que o incidente “nos lembra que a ameaça terrorista está presente e que a segurança é uma responsabilidade de todos”.
O ataque gera ainda mais insegurança na França, que já foi alvo de uma série de ataques de militantes islâmicos nos últimos dois anos. O suspeito da tentativa de atentado terrorista no Louvre foi detido e será interrogado pela polícia francesa.
Fonte: Último Segundo/Mundo/Com informações da Agência Ansa.
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