Britânicos prometem voos comerciais ao espaço já a partir de 2020
Além do turismo espacial, nova lei autoriza pesquisas com antibióticos em gravidade zero em busca da cura para bactérias como SARM e salmonela
Viajantes curiosos poderão voar direto de bases no Reino Unido ao espaço em apenas três anos. De acordo com as novas leis britânicas, voos comerciais à fronteira final podem estar disponíveis a partir de 2020.
Viajar ao espaço sempre pareceu ser um sonho futurista para aqueles que querem explorar o que existe fora do nosso planeta sem se tornarem astronautas. Richard Brenson, fundador das empresas Virgin Galactic e Xcor é uma das pessoas que pode transformar o sonho de sair de órbita em realidade.
Dentro da proposta da Virgin Galactic, os interessados na viagem devem pagar U$ 250 mil pelo voo (pouco mais de R$ 775 mil). SpaceX, a primeira nave comercial a realizar entregas para a Estação Espacial Internacional, também oferecerá viagens ao destino.
Os novos avanços significam que voos espaciais poderão decolar de portos britânicos em um período de tempo mais curto que a duração da construção de uma nova pista de pouso no aeroporto internacional de Heathrow, em Londres.
Ainda não foi definido o local onde será estabelecida a base espacial britânica, mas cinco cidades estão entre as finalistas, sendo três delas na Escócia. Por causa da distância entre o Reino Unido e a Linha do Equador, é possível que os lançamentos sejam feitos em pistas horizontais e não verticalmente, como é de praxe.
“Nossa ambição é permitir que o Reino Unido tenha acesso seguro e competitivo ao espaço, para que nos mantenhamos a frente dessa nova era espacial comercial”, disse o ministro das Ciências, Jo Johnson.
“Com o lançamento da nova lei, nós vamos estabelecer a posição do Reino Unido como um líder mundial nesse mercado emergente, nos dando a possibilidade de aumentar nossa força já existente nos campos de pesquisa e inovação”, afirmou Johnson.
Fonte: Último Segundo/Mundo/Ig. São Paulo
Ao infinito e além
As novas leis não só possibilitaram o turismo no espaço, mas também permitirão que cientistas conduzam experimentos em gravidade zero em busca da cura para a superbactéria SARM e para a salmonela. Os pesquisadores farão testes com novos antibióticos em órbita na esperança de que algum deles apresente uma solução para a crescente resistência a medicamentos.
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