Novo ministro da Justiça diz que não fará alteração no comando da PF
O deputado licenciado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que assumiu nesta terça-feira (7) a função de ministro da Justiça, garantiu que o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, continua no cargo. Após tomar posse no Palácio do Planalto, disse esperar que “ninguém se envolva” na lista que está sendo preparada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com pedidos de abertura de inquéritos relativos à Operação Lava Jato.
“Eu pelo menos não adentrei na possibilidade de envolvimento mais claro e, portanto, não posso ter opinião agora. Eu espero que ninguém se envolva”, afirmou o ministro , depois de ser questionado se tem alguma preocupação com a nova lista da Lava Jato .
Serraglio comentou ainda o atual cenário interno do PMDB na Câmara dos Deputados em relação a quando foi indicado ao cargo. “As coisas já mudaram todas. É só você conferir lá dentro da bancada, você vai ver que hoje eles estão unânimes com a gente”, disse, em referência à bancada mineira do partido, que inicialmente se opunha à sua nomeação.
Palácio do Itamaraty
Também empossado nesta terça-feira, o novo titular do Ministério das Relações Exteriores, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), garantiu que irá iniciar os trabalhos já nesta quarta-feira, durante visita à Argentina.
Ele informou que se reunirá com os chanceleres de Paraguai, Uruguai e Argentina sobre a convergência de interesses do Mercosul com os países pertencentes à Aliança do Pacífico. Ele substitui José Serra, que deixou a pasta por problemas de saúde.
Ao ser perguntado se é a favor da aplicação de uma cláusula democrática no Mercosul contra a Venezuela, o que pode resultar na suspensão do país do bloco, o novo chanceler brasileiro respondeu: “Um país que tem preso político não é um país democrático”.
Já a respeito de uma possível transferência da Câmara de Comércio Exterior (Camex) de volta para o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o tucano disse que a decisão cabe ao presidente Michel Temer. “Pedi ao presidente e ao ministro Marcos Pereira que desse um tempo para que nós pudéssemos fazer uma transição tranquila. O que é importante é que haja uma transição tranquila. Na Camex hoje, sobretudo na secretaria-executiva, já convivem muito bem servidores do Ministério das Relações Exteriores e do próprio MDIC. A localização topográfica dela para mim pouco importa, o que importa é o trabalho”, disse.
Fonte: Último Segundo/Política/ Com informações da Agência Brasil
Não encontrou o que queria? Pesquise abaixo no Google.
Para votar clique em quantas estrelas deseja para o artigo
Enviar postagem por email