Arqueólogos egípcios encontram estátua gigante de faraó Ramsés II no Cairo

Arqueólogos egípcios encontram estátua gigante de faraó Ramsés II no Cairo

Arqueólogos egípcios encontram estátua gigante de faraó Ramsés II no Cairo

Estátua de Ramsés II está despedaçada e tinha sido feita em quartzito; obra faz parte das descobertas feitas durante uma missão arqueológica no país


Arqueólogos egípcios anunciaram, nesta sexta-feira (10), terem encontrado uma estátua gigante de oito metros do faraó Ramsés II em um bairro popular do Cairo. Junto a esta estátua, foi encontrada outra, de um metro, do rei Seti II. As duas estátuas pertencem a 19ª dinastina, de acordo com o Ministério das Antiguidades do Egito, e foram encontradas durante uma missão de arqueologia de especialistas alemães e egípcios na antiga cidade de Heliópolis, que hoje é um bairro do Cairo.
A estátua de Ramsés II está despedaçada e tinha sido feita em quartzito, um tipo de rocha cujo principal componente é o quartzo granulado. Alguns dos pedaços da estátua se referem à cabeça, a uma orelha e a um olho do faraó. Para o governo do Egito, esta é uma das mais importantes descobertas da arqueologia recente no país.
O templo de Ramsés também é o maior em todo o território, com o dobro de dimensão do Templo de Karnak, em Luxor. Ramsés II foi o terceiro faraó da XIX dinastia egípcia, uma das dinastias que compõem o Império Novo. Reinou entre aproximadamente 1279 a.C. e 1213 a.C. O seu reinado foi o mais prestigioso da história egípcia tanto no aspecto econômico, administrativo, cultural e militar.
Museu-restaurante na Itália
No final de fevereiro desta ano, a rede McDonald’s inaugurou um “museu-restaurante” na cidade de Marino, a cerca de 24 quilometros a sudeste de Roma, na Itália. O local oferece uma experiência cultural diferente: uma antiga estrada romana subterrânea de 45 metros, que está totalmente integrada à rede de fast-food, com um piso de vidro por meio do qual os clientes podem vislumbrar a passarela enquanto espera na fila.
A estrada, que foi construída entre os séculos I e II a.C, foi escavada, estudada e preservada em uma galeria subterrânea que apresenta painéis educacionais descrevendo o que arqueólogos aprenderam sobre ele.
O local ficou famoso após terem sido encontrados, em 2014, três esqueletos de mulheres que teriam sido sepultadas ali entre os séculos 2 e 3 d.C. Os vestígios dos corpos foram descobertos durante a construção do restaurante. Acredita-se que o caminho era uma espécie de “túnel” que ligava a Via Ápia (estrada da Roma Antiga) à vila de nobres da cidade antiga de Bovillae. Especialistas fizeram moldes de resina dos ossos que estão agora em exibição na galeria, os originais serão estudados.

A restauração foi um projeto da superintendência de arqueologia da Área Metropolitana de Roma, Viterbo e Etrúria Meridional. Toda a revitalização, que custou cerca de 300 mil euros (aproximadamente R$ 990 mil), foi financiada pela rede de fast-food norte-americana e supervisionada pelo Ministério da Cultura da Itália.
Fonte: Último Segundo/Mundo/Com informações da Ansa


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