Dez anos depois, homem que sobreviveu à queda de 47 andares leva “vida normal”

Dez anos depois, homem que sobreviveu à queda de 47 andares leva "vida normal"

Dez anos depois, homem que sobreviveu à queda de 47 andares leva “vida normal”

Limpador de janelas que sobreviveu à queda mortal recuperou quase todas suas funções motoras e é capaz de andar, dirigir e vai à academia todo dia


Um limpador de janelas caiu 47 andares e, milagrosamente, sobreviveu. Hoje, mais de dez anos depois da queda impressionante, que aconteceu em 7 de dezembro de 2007, em Nova York, o equatoriano Alcides Moreno conta que leva uma “vida normal”.

Era mais uma manhã fria de inverno nos Estados Unidos quando Alcides e seu irmão, Edgar, foram enviados para limpar as janelas de um prédio de vidro. Eles haviam acabado de sentar na plataforma suspensa usada para a limpeza quando uma falha nos cabos de sustentação os levou à queda .
Edgar caiu diretamente em cima de uma cerca, que cortou seu corpo ao meio. A equipe de resgate não tinha mais esperanças até que encontrou Alcides em uma pilha de metal em um beco, respirando.
“Cinquenta por cento das pessoas que caem de uma altura de quatro ou cinco andares morrem. Já de uma altura equivalente a dez ou 11 andares, praticamente todo mundo morre”, afirmou o médico que atendeu o sobrevivente na época.

Alcides quebrou dez ossos, entre eles o braço direito, as duas pernas e algumas costelas. Ele sofreu lesões nos pulmões, teve danos nos rins e coágulos no cérebro. Foram necessárias 16 cirurgias, aproximadamente nove litros de transfusão de plasma e outros 12 litros de sangue para que se recuperasse.
Vida nova
Mais de dez anos se passaram desde o acidente que mudou sua vida. Alcides não pode mais trabalhar por causa das lesões que sofreu e, apesar de ter vivido um pesadelo, diz que sente falta de limpar janelas. Ele foi indenizado pela empresa e vive com sua esposa e quatro filhos no Arizona. “O clima é bom para os meus ossos”, afirma.
Apesar de ter sofrido sequelas, passou por vários tipos de fisioterapia para recuperar funções motoras e hoje consegue fazer tarefas como dirigir, andar e, ainda, fazer academia (todos os dias).

Até hoje, ninguém sabe como sobreviveu, mas Alcides diz que a queda o fez ver a vida de outra forma. “Antes eu pensava só em mim. Sustentava minha família e achava que isso era suficiente. Com o acidente, percebi o quão importantes minha mulher e meus filhos são para mim”.
Fonte: Último Segundo/Mundo/Ig. São Paulo


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