Manifestação contra a reforma da Previdência bloqueia Avenida Paulista em SP
Ato acontece em meio a uma série de protestos em todo o País e em diversos pontos da capital; de acordo com os organizadores, cerca de 250 mil pessoas estão participando – polícia militar ainda não divulgou o balanço oficial
Manifestantes interditaram totalmente os dois sentidos da Avenida Paulista, na altura do Museu de Arte de São Paulo (Masp), desde as 15h desta quarta-feira (15). A manifestação ocorre em meio a uma série de protestos pelo País contra a reforma da Previdência e conta com integrantes de diversos movimentos sociais, sindicais e trabalhadores que criticam as medidas propostas pelo governo federal. De acordo com os organizadores, cerca de 250 mil manifestantes estão no local – polícia militar ainda não divulgou a estimativa oficial.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a manisfestação também bloqueia, desde às 17h20, os dois sentidos da Rua Consolação. O coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, disse que a reforma da Previdência é uma ameaça concreta neste momento, uma vez que o governo federal já encaminhou o texto para o Congresso Nacional. Ele aponta ainda que o ato é contra a terceirização dos trabalhadores e a reforma trabalhista.
“A população está fazendo as contas: falta cinco anos para se aposentar, aí [com a reforma] vai faltar mais cinco. Então, tem uma coisa muito objetiva. Independentemente de questões partidárias ou de visões de esquerda e de direita, se trata de um direito à questão da aposentadoria, é uma coisa quase universal”, disse Bonfim, que também é integrante da Frente Brasil Popular.
Para ele, a oposição à reforma não é uma bandeira somente de centrais sindicais e movimentos sociais, mas de grande parte da população.
Na avaliação dele, esta quarta-feira será um dia decisivo, um marco na história da luta dos trabalhadores e dos movimentos sociais. “Se não colocarmos hoje um fim nessa proposta [da reforma], pelo menos vamos iniciar uma grande jornada no Brasil, que extrapola os movimentos sociais, para barrar esse retrocesso todo”, disse.
Protestos pela capital
Outros pontos da cidade, como a Praça da República e a sede da prefeitura, também foram palco de protestos nesta quarta-feira (15), liderados por professores da rede pública. Agora a tarde, o Sindicato dos Químicos de São Paulo fizeram uma manifestação na Ponte do Socorro, região de Santo Amaro, o trânsito está carregado na região.
Fonte: Último Segundo/Brasil/ Com informações da Agência Brasil
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