Atos contra a reforma da Previdência levam milhares às ruas em 23 capitais
Dia Nacional de Lutas, é marcado por uma série de protestos em todo o País; em Brasília, a sede do Ministério da Fazenda foi ocupada por manifestantes
Além da paralisação de diversas categorias, como metroviários, motoristas de ônibus, bancários, metalúrgicos, professores e estudantes, esta quarta-feira (15), Dia Nacional de Lutas, está sendo marcada por uma série de protestos em todo o País.
Pelo menos 23 capitais nacionais foram cenário de manifestações nesta quarta, além do Distrito Federal. Os protestos foram organizados pelas forças sindicais, além de movimentos como CUT, CTB, CNTE, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo. Além disso, centros acadêmicos de grande universidades mobilizaram a classe estudantil.
Veja a situação em cada capital
No Acre, cerca de 500 pessoas compareceram a um ato em Rio Branco. Em Maceió, no Alagoas, um ato pela manhã reuniu milhares de pessoas na Praça dos Martírios. A estimativa da Central Única dos Trabalhadores (CUT) é que 10 mil pessoas participaram do ato. A Polícia Militar, no entanto, fala em 5 mil.
No Macapá, capital do Amapá, um protesto que começou pela tarde reuniu, segundo os organizadores, cerca de 5 mil manifestantes até as 16h desta quarta. O ato começou em frente à Companhia de Água e Esgoto do Amapá e os manifestantes seguiriam em caminhada até a praça Veiga Cabral, no centro.
Em Manaus e em Salvador, também há protestos se desenrolando pela tarde. Na capital baiana, uma manifestação no Iguatemi aconteceu pela manhã, por volta das 7h. Os organizadores falam em 10 mil pessoas no ato matinal.
No Ceará, uma passeata aconteceu pela manhã, com concentração na Praça da Bandeira. A organização divulgou que a mobilização reuniu cerca de 30 mil participantes.
Em Brasília, depois de pouco mais de nove horas de ocupação, a sede do Ministério da Fazenda foi liberada. Por volta das 15h, os integrantes de movimentos sociais que tinham tomado o prédio no início da manhã deixaram o local. De acordo com os manifestantes, 1,5 mil pessoas participaram do ato. A Polícia Militar do Distrito Federal informou que, no meio da manhã, o número de manifestantes chegava a 500.
No Espírito Santo, cerca de 6 mil manifestantes, segundo os organizadores, participaram de uma passeata que começou na Praça de Goiabeiras e seguiu em direção ao aeroporto, pela manhã.
Em Goiânia, um ato reuniu milhares de pessoas pela manhã, diante da Assembleia Legislativa. No Maranhão, um ato em frente ao prédio do INSS reuniu cerca de mil pessoas.
No Mato Grosso, teve ato durante a tarde nas agências bancárias e na Praça Ipiranga, no centro de Cuiabá. No Mato Grosso do Sul, a manhã foi marcada por protestos na Praça Ary Coelho, em Campo Grande, e nos municípios de Caarapó, Dourados e Terenos.
Em Belo Horizonte, um protesto contra a reforma da Previdência começou na Praça da Estação, durante a manhã, ocupou a Praça Sete e chegou à Assembleia Legislativa por volta das 12h15. A CUT afirma que 100 mil pessoas estavam no ato.
Manifestações também aconteceram em Belém, no Pará, em João Pessoa, na Paraíba e em Curitiba, no Paraná. Nessa última cidade, sindicalistas disseram que 15 mil participaram do ato. A Polícia Militar estimou em 7 mil manifestantes.
Manifestações também aconteceram no Recife, em Teresina, em Natal, em Porto Alegre, Porto Velho, Boa Vista, em Florianópolis, em Aracaju e em Palmas.
No Rio de Janeiro, uma marcha das centrais sindicais e dos movimentos sociais concentrou milhares de pessoas na Candelária. Em São Paulo, protestos concentram cerca de 250 mil pessoas, segundo a CUT, na região da Avenida Paulista .
Fonte: Último Segundo/Brasil/Ig. São paulo
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