Operação da Polícia Militar Ambiental fecha duas fábricas de balões em SP

Operação da Polícia Militar Ambiental fecha duas fábricas de balões em SP

Operação da Polícia Militar Ambiental fecha duas fábricas de balões em SP

Primeira ocorrência foi registrada em Campinas; já ação da Grande São Paulo foi realizada na cidade de Várzea Paulista; dois homens foram presos


No dia 31 de dezembro de 2016, logo após decolar do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, São Paulo, o piloto de um avião da Latam avistou três balões de ar quente de grande porte bem próximos de sua rota. Numa manobra rápida, ele conseguiu desviar e livrou os 200 passageiros a bordo de um risco de acidente de grandes proporções. A Polícia Militar Ambiental está atenta e combate a prática deste crime.
O caso descrito acima não é isolado. Segundo estatísticas do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, esse tipo de ocorrência aumentou 7,9% nos três aeroportos que servem a capital paulista entre 2015 e 2016. Em apenas um deles, justamente o de Cumbica, entretanto, a alta foi de 40%. Nesta quinta-feira (16), a  Polícia Militar Ambiental realizou a “Operação Balão” e conseguiu fechar duas fábricas clandestinas.
Operação Caça Balão
Equipes da Polícia Militar Ambiental realizaram uma grande ação contra a fabricação e soltura de balões na capital paulista, Sorocaba, Jundiaí, Campinas, Atibaia. Ao todo, foram 13 policiais e seis viaturas envolvidas nas ocorrências.
Em Campinas, os policiais conseguiram fechar uma fábrica que funcionava nos fundos de um estabelecimento comercial. No local, foram apreendidos materiais para a construção de três balões: papel de seda, armações de madeira e ferro, duas bancadas de ferro e também três bocais.
“Um senhor de 68 anos foi detido na fábrica, ele chegou a alegar que os balões eram para participar de competições no México, onde soltar balão não é crime. Mas quando perguntamos se já queria levar os balões montados, ele acabou desistindo da história e assumiu o crime”,  contou ao iG  o Tenente Nobrega, comandante da ocorrência.  O policial chegou a frisar que no país latino-americano as pessoas que soltam balões são tidas como “celebridades”, mas aqui no Brasil são criminosas.
O homem recebeu um Auto de Infração Ambiental de R$ 15 mil e foi conduzido pelos policiais para o 3º Distrito Policial de Campinas.
No município de Várzea Paulista, o resultado da operação não foi diferente: mais uma fábrica fechada e outro suspeito preso. Os PMs receberam uma denúncia de que um homem fabricava balões no fundo de casa.
“Quando os policias chegaram no local, o criminoso não liberou a entrada dos homens da polícia. Ele se trancou e começamos a ver fumaça. Os PMs conseguiram entrar na residência e foi constatado que ele estava queimando as provas de que ali tinha uma linha de produção de balões clandestinos”, afirmou o Capitão Hirano.
No casa foram apreendidos, dois balões semiprontos, bobinas de linha, folhas de seda e uma bancada para confecção de balão. O suspeito foi preso em flagrante e encaminhado para o Distrito Policial de Várzea Paulista. Ele recebeu um Auto de Infração Ambiental no valor de R$ 10 mil.
Denúncias
No mês passado, o iG publicou uma matéria sobre a queda de um balão gigante em Campinas. Segundo o Comando da Polícia Militar Ambiental, esse tipo de publicação facilita o trabalho da polícia já que faz com que o número de denúncias aumente. Leia aqui a nota na íntegra .
Fonte: Último Segundo/Brasil/Ig. São Paulo


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