Mais da metade dos professores municipais estão em greve em SP, diz sindicato

Mais da metade dos professores municipais estão em greve em SP, diz sindicato

Mais da metade dos professores municipais estão em greve em SP, diz sindicato

Categoria está parada desde o último dia 15; segundo o Sinpeem, docentes lutam contra as reformas da Previdência, trabalhista e do ensino médio e contra o Sampaprev (um novo modelo municipal de gestão previdenciária)


Os professores das escolas municipais de São Paulo decidiram, em assembleia realizada na segunda-feira (27), manter a greve da categoria, que ocorre desde o último dia 15. Segundo o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem), os docentes lutam contra as reformas da Previdência, trabalhista e do ensino médio, contra o Sampaprev (um novo modelo municipal de gestão previdenciária), em defesa dos direitos dos trabalhadores e por melhores salários.
De acordo com o Sinpeem, a adesão à paralisação atinge entre 55% e 60% das escolas em São Paulo . Diversas manifestações estão sendo organizadas desde o início da greve. “O ato do último sábado (25), na Avenida Paulista, que contou com a participação de pais, alunos e da população em geral, demonstrou a importância da união de toda a sociedade nesta luta”, disse, em nota, a entidade.
Durante a manifestação de segunda-feira, uma comissão de negociação do sindicato foi recebida pelos secretários municipais de Relações Governamentais, Milton Lautenschlager; de Governo, Júlio Neto; e de Gestão, Paulo Antônio Uebel, além de uma assessora da Secretaria de Educação.
O presidente do sindicato, Claudio Fonseca, lembrou, durante a reunião, que a pauta de reivindicações da categoria – com questões salariais, funcionais, de formação e condições de trabalho – foi entregue em 15 de março, e cobrou uma posição do governo.
Cinco grupos
Segundo a direção do Sinpeem, os secretários disseram que serão criados pelo menos cinco grupos de trabalho para discutir, nas mesas de negociação, questões relativas à saúde do trabalhador, infraestrutura das escolas, violência, funcional e módulo de pessoal.
Sobre a valorização dos pisos remuneratórios dos profissionais na data-base da categoria, que ocorre em maio, “o secretário de Gestão disse que esta reivindicação está sendo analisada e pediu prazo de uma semana para responder ao sindicato de maneira concreta”, informou a entidade.
A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo disse, em nota, que “a greve ostenta uma pauta de reivindicações focada em assuntos nacionais. Para os assuntos de âmbito local, a prefeitura e a Secretaria de Educação estão, como sempre estiveram, abertas ao diálogo e à negociação com os professores”. A secretaria não comentou sobre a reunião ocorrida na segunda-feira nem sobre o número de escolas paradas.
Fonte: Último Segundo/Educação/Ig. São Paulo


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