Balança comercial brasileira tem superavit de US$ 7,14 bilhões em março
Resultado positivo é o maior desde o início da série histórica do governo, em 1989; mesmo com Operação Carne Fraca, exportação de carnes subiu 4,4%
A balança comercial brasileira teve superavit de US$ 7,145 bilhões em março. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (3) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, este é o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica do governo, em 1989. O saldo positivo supera o recorde de março do ano passado, quando o resultado positivo ficou em US$ 4,431 bilhões.
No primeiro trimestre de 2017, a balança comercial acumula superavit de US$ 14,424 bilhões, ou seja, as exportações – vendas do Brasil para parceiros de negócio no exterior – superaram as importações – compras do País no exterior. No terceiro mês do ano, as exportações ficaram em US$ 20,085 bilhões. Ao mesmo tempo, houve um total de US$ 12,940 bilhões em importações.
As exportações cresceram 20,1% em relação a março de 2016, de acordo com o critério da média diária, que considera o valor negociado por dia útil. Na comparação com fevereiro, a alta foi de 1,6%. As importações, por sua vez, cresceram 7,1% na comparação com março do ano passado e recuaram 7,2% em relação a fevereiro, também de acordo com o critério da média diária.
Exportação de carnes
Ainda que a Operação Carne Fraca, ação da Polícia Federal que resultou na suspensão da exportação da carne brasileira para alguns países, tenha afetado o setor, as vendas de carne bovina, suína e de frango cresceram 4,4% em março. Quando os números são analisados de forma separada, porém, o cenário não é tão positivo. As exportações de carne bovina caíram 6,1% em relação a março de 2016, segundo o critério da média diária. No caso de exportações de carne suína, houve crescimento de 43,2%, e de frango, 7%.
Em coletiva realizada em Brasília, o diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação, Herlon Brandão, elogiou ações realizadas para assegurar a exportação de carnes produzidas no País, o que, segundo ele, ajudou a minimizar os impactos na balança comercial. “O governo tomou todas as medidas necessárias para não perder nenhum mercado comprador. Após um breve susto observado no começo da quarta semana de março, quando houve uma queda na média diária do setor, os embarques já se normalizaram”, disse Brandão.
Fonte: Último Segundo/Brasil Econômico/Com informações da Agência Brasil.
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