Ataque com gás químico mata ao menos 58 pessoas na Síria

Ataque com gás químico mata ao menos 58 pessoas na Síria

Ataque com gás químico mata ao menos 58 pessoas na Síria

Segundo ONG, 11 crianças estão entre as vítimas; bombardeio em cidade no noroeste do país deixou ainda 160 feridos e número de mortes tende a subir


Ao menos 58 pessoas morreram e cerca de 160 ficaram feridas nesta terça-feira (4) após bombardeio a uma cidade no norte da Síria com material que acredita-se ser o gás de cloro, substância tóxica proibida em tratados internacionais .
As explosões ocorreram na cidade de Khan Shaykun, na província de Idlib, próximo à fronteira da Síria com a Turquia.  De acordo com a ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos, ao menos 11 crianças estão entre os 58 mortos no ataque, e o número de mortes ainda deve aumentar pois muitos dos feridos estão em situação crítica.
Dezenas de pessoas foram encaminhadas a hospitais de Idlib e até mesmo à Turquia, que enviou ambulâncias de apoio para o local.
Segundo relatos de médicos e de ativistas da ONG, as pessoas que estavam nos arredores da cidade de Khan Shaykun sentiram-se sufocadas e apresentaram sintomas como secreção nasal, encolhimento da íris, dor e espasmos em geral.
A agência estatal turca Anadolu reporta que o ataque deixou mais de 100 mortos e 500 feridos nesta terça-feira. O bombardeio ocorre apenas um dia após outra suposta explosão com armas químicas ter sido registrada em Al-Habit, que também fica na província de Idlib.
Não está claro até o momento se o ataque foi promovido pelo governo de Bashar al-Assad ou pelos grupos rebeldes de oposição. Ainda assim, a alta representante para Política Externa e Segurança da União Europeia, Federica Mogherini, condenou o suposto ataque químico e responsabilizou al-Assad por um ato “horrível” e “dramático”.
“Obviamente, a primeira responsabilidade é do regime, porque seu papel é proteger seu povo, não atacá-lo”, disse a italiana.
Já a França cobrou uma reunião “urgente” do Conselho de Segurança das Nações Unidas, enquanto os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, conversaram por telefone e chamaram o ataque de “desumano e inaceitável”.

Síria e as armas químicas
Investigação promovida pela ONU confirmou, no ano passado, que houve uso de armas químicas durante os embates entre forças do governo e rebeldes sírios entre os anos de 2014 e 2015.
O conflito armado na Síria foi iniciado em 2011 e, desde então, mais de 470 mil pessoas morreram, de acordo com estimativas do Centro Sírio para Pesquisas Políticas. Segundo a ONU, a guerra também levou cerca de 10 milhões de sírios a cruzarem a fronteira do país em busca de paz.
Fonte: Último Segundo/Mundo/Com informações da Ansa


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