Apesar de ter reduzido para 58% o índice de pirataria de software, se comparados com os 65% registrados em 2007, o Brasil ainda está entre os primeiros países que mais registram perdas com esse tipo de falsificação. Em 2008, o País perdeu cerca de US$ 1,6 bilhões em consequência da utilização desses falsos programas tanto por empresas quanto por corporações.

De acordo com estudo encomendado pela Associação Brasileira de Empresas de Software (Abes) e pela Business Software Alliance (BSA), a redução de 10 pontos percentuais da pirataria de software nos próximos quatro anos no Brasil poderia gerar um mercado de Tecnologia da Informação (TI), até 2011, com 11,5 mil novos empregos, US$ 2,9 bilhões em receita para a indústria local e US$ 389 milhões em impostos.

Ainda assim, o mercado nacional de software apresentou crescimento de 35% no ano passado e tem a expectativa de crescer acima de 7% neste ano. De acordo com José Curcelli, presidente da Abes, o País deve exportar mais do que o US$ 1,3 bilhão que exportou no ano passado. “A expectativa é de que neste ano esse número passe para US$ 4 bilhões”, explicou o executivo.

A pesquisa revela também algumas tendências para curto prazo, como virtualização de processos, voz sobre IP, mais fusões e aquisições, além de terceirização de serviços.